Fonte: http://www.jeffersonmoura.com.br/rio/images/jefferson-manifesto-pioneiros.jpg
Desafiadora a atividade da Interdisciplina.....Após Leitura do Manifesto
dos Pioneiros da Escola Nova, fomos desafiados a produzi um manifesto de
educadores do século XXI....
Eis algumas reflexões por mim pensadas....
Passados 83 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação
Nova, o cenário contemporâneo da Educação brasileira clama novamente por uma
atenção a questões que ainda emperram na melhoria da sua qualidade.
É chegada a hora de um novo Manifesto dos Educadores e
Educadoras Brasileiras do século XXI.
O desenvolvimento do país resulta diretamente do avanço e
da melhoria da qualidade da educação do seu povo. Para que isto acontece, é
necessário que realmente se promulgue a prometida “Pátria Educadora”, que
assiste a cortes orçamentários milionários por parte do Poder Público com
relação à Educação brasileira.
Há de se pensar que com a vigência do novo Plano Nacional
de Educação, para os próximos dez anos, que tem como uma das metas
imprescindíveis o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do país em
Educação, como estratégia para alavancar a tão sonhada e almejada qualidade na
educação.
Passado um ano da vigência do novo PNE, assistimos a um
corte de mais de R$ 1 bilhão de reais nos recursos ora destinados à educação em
todo o âmbito do Brasil. Ora, com um PNE composto por 20 metas e dezenas de
estratégias, o financiamento é o meio crucial para o atingimento das metas
planejadas na educação. Não se pode pensar em educação de qualidade, quando se
cortam bilhões de reais destinados a todo o conjunto da educação. Clamamos por
mais investimentos e a meta do PNE resulta da mobilização da sociedade civil
por mais recursos para a educação, na contramão da política de cortes praticada
pelo Governo nas áreas mais urgentes e defasadas historicamente.
Não se pode pensar numa escola do século XXI quando o
corte de recursos ameaça a essência do PNE em vigência, que mobilizou toda a
sociedade brasileira, por muito tempo, através de conferências, debates e
estudos.
Passados sete anos da promulgação da Lei do Piso salarial
profissional docente, assistimos passivamente ao não cumprimento da normativa
federal que estabelece piso salarial e carreira para o Magistério brasileira,
que vê sua carreira fragmentada, desvalorizada, tendo como resultado o abandono
e a diminuição da procura pelos cursos de formação de novos professores.
Por fim, a educação brasileira sofre por um histórico de
desvalorização e sucateamento, sendo necessário a retomada das ações que visem
a ampliação dos investimentos, de fato, com políticas que busquem a
continuidade, sem rupturas e fora do modelo de balcão de negócios. Tais
princípios são fundamentais para que colhamos, no futuro, êxito.