segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Retrato da Escola ganhando seu formato





     Hoje me dediquei a organização da página do meu pbworks, dando forma ao Retrato da minha Escola....
       Pensando...planejando..dando forma....
      Vamos ao trabalho!
    Olhar a escola com outro olhar, além daquele que cotidianamente estamos habituados!
      Eis meu desafio!

domingo, 29 de novembro de 2015

Relação professor/aluno, desejo de saber....

fonte: http://revolucaoebook.com.br/wp-content/uploads/2012/12/transferencia1.jpg


    As questões da Psicologia sempre me despertam uma reflexão a mais....
    Pensando nos conceitos de desejo de aprender, transferência, contratransferência...
    Acabo me pegando como um exemplo....Minha primeira formação superior foi no curso de Licenciatura em Física..A escolha foi motivada pela minha professora do Ensino Médio que despertou em mim o desejo de conhecer mais, estudar Física e ser professor desta disciplina...

    Até então eu estava pensando em cursar a Geografia, também por contato e inspiração com uma professora do Ensino Fundamental. Mas o desejo pela Física foi mais forte: adorava as aulas, era um ótimo aluno, com boas notas...Concluído o Ensino Médio, me dediquei ao curso e acabei obtendo minha formação superior nesta área.
    Também trago para a situação com meus alunos, em que muitas vezes ao se referirem a mim, me chamam “pai”, e costumo brincar dizendo “fala meu(minha) filho(a).

Esta vida adulta....hehehe

fonte: http://www.focanacarreira.com.br/wp-content/uploads/2014/08/jaque.jpg


     Refletindo sobre a Vida Adulta em Psicologia, encontrei a imagem acima...hehehe.. bem interessante.
    Quem na sua infância não desejava crescer logo e tornar-se adulto...a maioria....pois víamos a fase adulta como a livre tomada de decisões e o viver plenamente.... Pois é...mas sabemos que não é bem assim...
     Pensando na vida adulta, numa das fases de desenvolvimento, remeto-me a questão da ansiedade. Estudando Freud, as fases do desenvolvimento, entendemos que muitas das ações da vida da adulta são problemas mal resolvidos ou aspectos ligados à infância e ao desenvolvimento. Freud sempre tratou desta questão que é toda ligada a sexualidade do indivíduo.
    O ser adulto acabamos nos privando de algumas coisas, frente a questão cultural da postura do ser, do proibido, do não pode. As vezes deixamos de experimentar, de vivenciar....
    Penso muito no meu caso. Sou bastante ansioso, já o fui mais, tento me controlar e realizar atividades que diminuam minha ansiedade. Minha mãe sempre conta que quando nasci minha irmã ainda mamava no peito. Desta forma, acabou não conseguindo me amamentar por muito tempo,tendo que recorrer à mamadeira. Acho que talvez no meu desenvolvimento na fase oral possa ter influenciado à questão da minha ansiedade. Cheguei a roer muito as unhas e inclusive a pele em torno delas, comer compulsivamente. Sei que ela não isto independe da vontade dela, mas acredito que influenciou nesta questão da minha vida, que hoje venho procurando me controlar.

Refletindo sobre a alfabetização.....

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP5-U_GSv56E8C4Ut2QAOCGDPy2lauU5d1Za9vtOixSMZFZRQX-Y3qqo8jLXsiMg8BJMEWBMoEBDiddqAkV-fOFWbK5Co4GacUeMowWIGrddwgHWO5PQpb0Mz4zJJmIoBGNIYmXs5k0fI/s320/dormir_na_sala_de_aula.jpg


       Pensando sobre a Alfabetização, apropriação da escrita pela criança e reflexão sobre o texto de Maria Bernadete Marques Abaurre, eis alguns aspectos que achei interessante pontuar:
  • A sílaba tem um papel crucial no momento inicial do processo de aquisição do sistema escrito alfabético.
  • As crianças já são, desde cedo, capazes de elaborar hipóteses sobre o modo de grafar as palavras e elaborar textos significativos = desde que haja motivação para isso.
  • Assim que começam a usar letras as crianças demonstram dominar rapidamente as estruturas silábicas do tipo CV (sílaba canônica).
  • Inicialmente os textos produzidos são heterogêneos do ponto de vista das propostas de escrita para as diferentes palavras que o compõem.
  • Muitas das palavras escritas pelas crianças são cópias das escritas pelos adultos.
  • Muitas crianças, no momento de aquisição da escrita, tem a questão crucial de saber quantas são as posições disponíveis na sílaba, para serem preenchidas por letras.
  • Sílaba = unidade fonológica que organiza as melodias segmentais em termos de sonoridade.
  • No momento de adquirir a representação alfabética a criança passa por algumas dificuldades com relação ao reconhecimento da estrutura interna da sílaba.
  • Os professores precisam reconhecer que as hipóteses das crianças têm sua lógica.
  • O exercício da própria escrita alfabética levaria à análise da sílaba e ao reconhecimento de seus constituintes internos.
  • Complexidade da tarefa da análise da sílaba em seus constituintes internos a ser feita pela criança em processo de aquisição da linguagem oral e de sua representação escrita  de base alfabética.
  • Os professores devem dispor de informações sobre  a fonologia da sílaba que lhes permita analisar as hipóteses das crianças e identificar o tipo de dificuldade que muitas delas enfrentam para grafar as sílabas de estruturas mais complexas.
  • A melhor maneira de ajudar as crianças a realizar a análise da sílaba para identificar as posições que podem receber letras na escrita é através do trabalho com dados da própria escrita, criando situações-problema que levem às conclusões corretas.

        Contato com a escrita na sala de aula, comparação de hipóteses oferecidas pelas crianças de uma mesma sala para a escrita de determinadas palavras e a discussão de escritas por elas propostas, com mediação de professor = garantia que as crianças chegarão às conclusões corretas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Planejando o Retrato da minha Escola...

Fonte: Arquivo PM São Vendelino/RS

    Escolhi a imagem da fachada da Escola Estadual onde leciono, no Município de São Vendelino.
   Olhando para a imagem, passei a refletir acerca da atividade Retrato da Escola, proposta no Seminário Integrador I, pela professora Rosane.
    Trata-se de ampliar meu olhar para além do que vejo......reconhecer mais elementos, repensar a escola que vejo...
   Eis meu desafio!

Refletindo e reescrevendo o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova....

Fonte: http://www.jeffersonmoura.com.br/rio/images/jefferson-manifesto-pioneiros.jpg


      Desafiadora a atividade da Interdisciplina.....Após Leitura do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, fomos desafiados a produzi um manifesto de educadores do século XXI....
       Eis algumas reflexões por mim pensadas....
   Passados 83 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, o cenário contemporâneo da Educação brasileira clama novamente por uma atenção a questões que ainda emperram na melhoria da sua qualidade.
     É chegada a hora de um novo Manifesto dos Educadores e Educadoras Brasileiras do século XXI.
     O desenvolvimento do país resulta diretamente do avanço e da melhoria da qualidade da educação do seu povo. Para que isto acontece, é necessário que realmente se promulgue a prometida “Pátria Educadora”, que assiste a cortes orçamentários milionários por parte do Poder Público com relação à Educação brasileira.
    Há de se pensar que com a vigência do novo Plano Nacional de Educação, para os próximos dez anos, que tem como uma das metas imprescindíveis o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do país em Educação, como estratégia para alavancar a tão sonhada e almejada qualidade na educação.
     Passado um ano da vigência do novo PNE, assistimos a um corte de mais de R$ 1 bilhão de reais nos recursos ora destinados à educação em todo o âmbito do Brasil. Ora, com um PNE composto por 20 metas e dezenas de estratégias, o financiamento é o meio crucial para o atingimento das metas planejadas na educação. Não se pode pensar em educação de qualidade, quando se cortam bilhões de reais destinados a todo o conjunto da educação. Clamamos por mais investimentos e a meta do PNE resulta da mobilização da sociedade civil por mais recursos para a educação, na contramão da política de cortes praticada pelo Governo nas áreas mais urgentes e defasadas historicamente.
    Não se pode pensar numa escola do século XXI quando o corte de recursos ameaça a essência do PNE em vigência, que mobilizou toda a sociedade brasileira, por muito tempo, através de conferências, debates e estudos.
   Passados sete anos da promulgação da Lei do Piso salarial profissional docente, assistimos passivamente ao não cumprimento da normativa federal que estabelece piso salarial e carreira para o Magistério brasileira, que vê sua carreira fragmentada, desvalorizada, tendo como resultado o abandono e a diminuição da procura pelos cursos de formação de novos professores.
    Por fim, a educação brasileira sofre por um histórico de desvalorização e sucateamento, sendo necessário a retomada das ações que visem a ampliação dos investimentos, de fato, com políticas que busquem a continuidade, sem rupturas e fora do modelo de balcão de negócios. Tais princípios são fundamentais para que colhamos, no futuro, êxito.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Análise de livros que abordem a diferença étnico-racial



        Quando me parei a pensar no tema enquanto lia o texto proposto pela interdisciplina de Infâncias de 0 a 10, logo pensei neste famoso livro da Ana Maria Machado: Menina Bonita do laço de fita.
     Já participei de oficina de contação de histórias, assisti a teatro dramatizado por crianças e professoras da Educação Infantil em Salvador do Sul e já trabalhei em sala de aula este livro com meus alunos.
      Enfim, muitas vezes gostamos de livros e não paramos efetivamente para pensar as mensagens que estes trazem no seu contexto.
       A mudança no Art. 26 da LDB veio e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem para valorizarmos as diferenças culturais e a contribuição de todas as culturas na construção de nossa sociedade.

Sugestão de leitura: A diferença étnico-racial em livros brasileiros para crianças: análise de três tendências contemporâneas. Autores: Kirchof, Bonin e Silveira.

domingo, 8 de novembro de 2015

Infância soft.....estes bebês 'fofinhos'

     




     Bebês lindos, fofinhos....olhando estas imagens logo nos lembramos das propagandas....Mas hoje busquei refletir sobre o real significado que estas imagens podem ter....e tem!

As imagens têm o poder de produzir desejos, maneiras de ser, estar,configuram determinados modelos e regulam nosso olhar de maneira tãocontundente, que passamos despercebidos pelos ‗outros infantis‘ e nemreparamos. Criamos em nosso imaginário, um tipo especifico de bebê e deinfância e ao reparamo-nos com outros, o choque é fatal. Camila Bettim Borges e Susana Vieira Rangel da Cunha

    Assim pela primeira vez penso no conceito de infância(s) soft, a partir de leitura de texto das autoras acima. 
     Entendo que este conceito, a partir da leitura proposta, trata-se de infância(s) retratada(s) com padrões de beleza, fofura, meiguice, inocência.

     Trata-se de um padrão de infância(s) veiculados pelas propagandas. Cria-se um imaginário e um padrão.

Fontes:




http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1898/328

Erotização infantil nas mídias

     Hoje minha reflexão é sobre a erotização infantil nas mídias, conforme proposta da interdisciplina de Infâncias.....
    Busquei algumas imagens na internet que serviram como instrumentos de reflexão, aliados aos textos propostos....




Vivemos numa sociedade capitalista em que a ordem atual é o consumo. Neste sentido, o mundo infantil é o novo foco das campanhas das diversas mídias que visam atrair este público para o consumindo, com a ideia de que através dele tornamos as crianças felizes.
Além deste incentivo ao consumo, vemos que as próprias crianças são exploradas nas propagandas das diversas mídias, em especial, as meninas. Vê-se, desta forma, uma erotização das infâncias nas mídias, com vistas ao consumo de produtos e serviços. Ao refletir sobre as leituras propostas, busquei imagens na internet acerca deste tema e a busca trouxe inúmeros resultados: consumo de serviços, acessórios, roupas etc. Busca-se na exploração da inocência infantil, o mote para despertar o consumo de diversos produtos e serviços, sejam eles quais forem.

Fonte das imagens: https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=667&q=propaganda+com+erotiza%C3%A7%C3%A3o+infantil&oq=propaganda+com+erotiza%C3%A7%C3%A3o+infantil&gs_l=img.3...791.6854.0.7147.34.15.0.19.19.0.310.1805.0j10j1j1.12.0....0...1ac.1.64.img..22.12.1510.3jeex3UigjU