A reflexão que me proponho
hoje no blog trata do desafio da alfabetização das crianças com 6 anos de
idade.
Com a ampliação do Ensino
Fundamental de 8 para 9 Anos de duração,
as crianças passaram a frequentar o Ensino Fundamental com seis anos de idade. Foi
um processo de adaptação tanto para a escola, quanto para os alunos; a estes
últimos, maior ainda, pois a alfabetização, como processo, passou a ser
enfatizada mais cedo, visando que as crianças construam o processo e o
consolidem até os 8 anos.
Os estudos de Emilia
Ferreiro, como vimos na Interdisciplina de Alfabetização, no semestre passado,
apontam que quanto mais cedo as crianças entrarem em contato com o mundo da
leitura e da escrita, mais favorecido será o processo de construção da língua e
a alfabetização das crianças.
Embora seja um processo, que
no novo modelo do Ensino Fundamental, possa ser consolidada até os 8 anos de
idade (3º Ano), verificamos que o 1º Ano é uma etapa fundamental para a
construção do sistema alfabético e, na prática, há um trabalho das escolas no
sentido de que todas as crianças concluam o ano sabendo ler e escrever.
O Pacto Nacional da
Alfabetização na Idade Certo, política nacional desenvolvida pelo Ministério da
Educação em parceria com os Estados e Municípios, vem para fortalecer e
instrumentalizar o trabalho docente por meio de formação continuada visando a
melhoria da qualidade da educação brasileira e o sucesso no processo de
alfabetização, para que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos
de idade.
O sistema de representação
da linguagem (alfabetização e escrita) na prática, muitas vezes, se torna
cansativo e árduo para grande parte das crianças com 6 anos de idade, seja pela
prática tradicional desconectada muitas vezes da própria realidade, seja pelo
entendimento de que a construção deva ocorrer logo no 1º ano e que esteja consolidada,
o que não proceda, uma vez que a alfabetização é um processo em construção e
estudos apontam que o processo efetivamente tem se solidificado até os 8 anos
de idade.
Como professor do 1º Ano
neste ano letivo de 2016, enxergo meu trabalho como um grande desafio na
condução dos alunos na construção do processo de alfabetização, que a meu
entender e como a própria política nacional pressupõe, não se esgota ao final
do primeiro ano. Ele já pode ser iniciado desde muito pequenos, com o contato
através de livros, materiais diversificados, num ambiente leitor. Há também a
expectativa das famílias, que muitas vezes desconhecem o processo de construção
e as etapas envolvidas.
Referências:
http://www.psicologiaexplica.com.br/wp-content/uploads/2014/03/leitura-crian%C3%A7as.jpg
Diego!
ResponderExcluirConsidero muito bem escrita a tua postagem. Ela apresenta:
- tema adequado e atual,
- sequência de ideais,
- reflexão do tema estudado com argumentos,
- referência bibliográfica,
- contextualização,
- informações importantes que conduzem o raciocínio apresentado.
Acho que a última frase da expectativa das famílias ficou um pouco perdida, parece que faltou desenvolver. Sugiro que tire essa frase, pois assim teu texto ficará muito de acordo com o que escreveste ou se fizeres questão dessa colocação das famílias que registre um pouco mais.
Abraço
Denise
Olá Diego!
ResponderExcluirA Denise pontuou os elementos que analisou no teu blog de forma bem clara.
Também gostei muito de ler o teu texto, pois as ideias estão apresentadas de forma clara.
Porém discordo da avaliação da colega em dois pontos:
1) não localizei as referências aos textos e materiais citados. Poderias incluir links e/ou o título de textos lidos da Emília Ferreiro e do Pacto. A única referência apresentada é a fonte da imagem.
2) A frase final não deve ser retirada e sem complementada, pois não fica muito claro o que ela representa para ti. Ao ler, entendi que a ansiedade da família em relação a alfabetização é de mais um desafio que o professor precisa lidar, mas isto não está muito claro em teu texto.
Assim acrescento mais alguns pontos para pensar na qualificação dos teus registros no blog.
Abraço,
Cátia
Tutora EAD Seminário Integrador