terça-feira, 29 de novembro de 2016

As Ciências como recurso para a sustentabilidade

Fonte: http://www.postositamarathy.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Sustentabilidade.jpg


Atualmente muito se fala e conhecemos sobre o que significa a sustentabilidade e sua importância para a preservação e a manutenção da vida no planeta.
As Ciências contemporâneas e a evolução do conhecimento trazido constantemente por elas, apontam caminhos e possibilidades para que a sustentabilidade seja uma prática real. Porém, há um longo caminho, mas que já foi iniciado.
Existem muitos desafios no caminho. Temos responsabilidades políticas e éticas, principalmente na produção do conhecimento e de alternativas de vida; este é um dos principais papéis das Ciências.
As Ciências que construímos, nesta perspectiva de sustentabilidade, é aquela que busca, reconhece seu compromisso político e produtor do conhecimento. Construir a sociedade sustentável continuará sendo nossa constante dúvida e utopia, afirmam muitos pesquisadores.
A educação ambiental atualmente desenvolvida no Brasil oferece elementos suficientes para ultrapassar as barreiras existentes e mostrar que outros caminhos são possíveis e as Ciências têm grande responsabilidades neste futuro.
Existem visões alternativas que implicam mudanças de paradigmas para a construção de uma sociedade sustentável orientada à democracia, justiça e ecologia.
[...] A arte de produzir conhecimentos, na perspectiva da sustentabilidade e da educação ambiental, está condicionada aos impactos e alternativas que possibilitam a construção de uma sociedade democrática, justa e ecologicamente sustentável. (REIGOTA, 2007)

Se optarmos por uma “Ciências sustentável”, que é inevitável e urgente,  teremos de fazer escolhas e rupturas com velhas práticas arraigadas na sociedade.


FONTE
REIGOTA, Marcos Antonio dos Santos. Ciências e Sustentabilidade: a contribuição da educação ambiental. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/aval/v12n2/a03v12n2.pdf>. Acesso em: Nov 2017.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Aprender Ciências: a observação, investigação e a formulação de ideias

fonte: https://s3.amazonaws.com/porvir/wp-content/uploads/2013/10/Abramundo.jpg

O processo de ensino-aprendizagem de Ciências, nos dias de hoje, há uma infinidade de possibilidades a serem exploradas em sala de aula.
O ensino meramente instrumental, técnico, com leitura de textos e informações prontas é uma prática incoerente com os avanços tecnológicos de nossa sociedade.
As crianças são exploradoras, têm curiosidade, estão mais ligadas nas Ciências do que nós, afirmam especialistas. Quando faz sentido, é mais prazeroso para aprender. O interesse delas gera nosso trabalho.
O ensino de Ciências remete também a brincar, experimentar, perguntar, o que favorece o desenvolvimento das crianças. Além disso, as Ciências carregam a cultura, as tradições, teorias e experimentações das crianças.
A aprendizagem por observação e experimentação exige tempo para observar, fazer, criar hipóteses, formular respostas e entender. Ainda, envolve atividades de leitura, observação, escrita, matemática, ou seja, envolve tudo do contexto que se está trabalhando.
Quando fez sentido é mais prazeroso e fácil para aprender. Devemos, enquanto docente, ser mediadores: estimular/provocar os alunos, vincular ao cotidiano para que entendam que tem um significado.
Há diferentes maneiras de se trabalhar e produzir Ciências: o debate, o estudo, o aluno precisa experimentar, o trabalho com projetos, partindo da curiosidade dos alunos. A forma como a criança associa os elementos com sua realidade – afetividades, imaginação, vivências, pensamento sincrético (tudo ao mesmo tempo agora).

Para que uma atividade lúdica atinja os objetivos da aprendizagem é necessário: conceito  a ser ensinado;  procedimento do professor; e, atitude que se quer despertar.

Fontes:
Ensino de Ciências: experimentação e lúdico: https://www.youtube.com/watch?v=Pq9KDoi-A9w

domingo, 20 de novembro de 2016

A pergunta como fator de aprendizagem

fonte: http://d2rbedwdba7p8y.cloudfront.net/imagens/ECO_006_1.jpg


Nós seres humanos somos seres muito curiosos. E a curiosidade não passa em branco: ela nos instiga a buscar respostas, encontrar caminhos, ampliar nossas aprendizagens.
Somos curiosos por natureza. As crianças que o digam: são verdadeiras perguntadoras.....Estão numa fase de desenvolvimento, grande aprendizagem e de indagação dos “por quês”....
A escola é um espaço fundamental para trabalhar com as perguntas das crianças. Ou melhor....trabalhar com e a partir delas.
Parece que à medida que nos alunos vão crescendo passamos por cima de suas perguntas e transformamos o ensino-aprendizagem numa espécie de teoria do aprender. Pode ser um certo receio nosso enquanto educadores sobre o que nossos alunos nos perguntarão e até falta de respostas às suas dúvidas.
Mas aprender em colaboração significa não responder as perguntas das crianças (dos nossos alunos). Devemos transformá-las em ponto inicial de nossa prática docente e ser mediadores da aprendizagem dos nossos educandos.....trabalhar com as perguntas, estimular a dúvida, a pesquisa, a experimentação. Afinal, não sabemos tudo....claro que aprendemos muito com a vida e com nossos estudos, mas jamais saberemos as respostas de todas as perguntas. É a dúvida e a busca pelas respostas que transforma a aprendizagem em instigadora, desafiadora, tornando-se um espaço de busca, trocas e descobertas. É isso que deve ser a sala de aula, a escola, a nossa vida.
Os projetos de aprendizagem, as atividades experimentais e o uso de recursos concretos são possibilidades de enriquecer este processo!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Aprender História: significando as aprendizagens

Fonte: http://blog.ensinandoaviver.com.br/flaviana/wp-content/uploads/2016/04/20160413_172258.jpg


Aprender História não costuma ser agradável nem interessante para a maioria dos alunos. É um desafio ao professor despertar no aluno a curiosidade e interesse em compreender o que significa aprender a Histórica. E este é um trabalho que pode ser iniciado já na Educação infantil e nos Anos Iniciais.
Segundo  Cooper é importante trabalhar a identidade dos alunos, num processo que se inicie nos alunos, seus interesses, o tempo e as mudanças na vida das crianças, suas biografias, compreensão da ideia de continuidade. A compreensão do conceito do tempo é fundamental para que haja a aprendizagem significativa das crianças. Cooper ainda destaca a importância de ensinar o passado sem que seja sob uma única perspectiva, já que a História é um processo dinâmico.
Várias atividades são possíveis de serem realizadas visando introduzir as crianças à compreensão sobre o estudo da História e sua importância em nossa vida.
Pode-se iniciar um trabalho com resgate de imagens de sua família, seus pais, avós (como um esquema de árvore genealógica), e levar que observem os contextos de cada fotografia, as vestimentas, o tipo de imagens, entre outros aspectos, fazendo um comparativo e análise.
Ainda, para a compreensão do tempo é possível fazer outra atividade que integra as crianças com outras gerações. Como sou professor de 1º Ano no início do ano propus o resgate de brinquedos e brincadeiras pelos alunos, com o uso de materiais de reuso (sucata) que fossem construídas com suas famílias e os pais conversassem com os filhos sobre o seu uso, importância. Depois cada aluno trouxe o brinquedo construído e apresentou aos colegas.
Ainda, o resgate de imagens da cidade em várias épocas diferentes de determinadas paisagens, construções. É possível analisar com as crianças as diferenças nas paisagens ao longo do tempo, entre outros aspectos. Até mesma com relação a escola em diferentes épocas.
Hilary defende “[...] que descobrir o passado é um contexto ideal para trabalhar com pais e a comunidade local (pág. 183).
Outra possibilidade, como aponta a autora, é o trabalho com lendas. Aqui no Sul temos muitas lendas conhecidas, podem ser trabalhadas com os alunos, representadas. O desenvolvimento da imaginação na criança é fundamental para este processo.
Segundo Copper, descobrir o passado [...] auxilia crianças a respeitarem culturas, ter consciência da sua própria e a considerar a consequência das ações” (pág. 184).
Neste sentido, é fundamental que se repense a prática docente no sentido de tornar significativa a aprendizagem das crianças, para que participem ativamente do processo e sejam transformadoras.

REFERÊNCIA
COOPER, Hilary. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de três a oito anos. (tradução)