Fonte: elaborado pelo autor
Partindo da leitura do texto de Sordi e
Lüdke, sem o envolvimento das pessoas que fazem as mudanças acontecerem no
real, reformas tendem a perder significado e podem exatamente prestar-se mais à
manutenção das coisas como estão. O mesmo se aplica ao PPP da Escola, que é o
norteador de todas as ações a serem realizadas a partir de um princípio da
gestão democrática, visando a melhoria da educação com qualidade social.
Na prática vemos que muitas vezes esta participação é
superficial e o PPP acaba se tornando um documento de gaveta, o que
vislumbramos na maioria das escolas; além disso, os próprios professores o
desconhecem.
O desafio é mobilizar a participação efetiva de toda a
comunidade escolar e fazer com que o PPP seja efetivado na prática cotidiana da
escola.
As autoras trazem a sugestão e a relevância da Avaliação Institucional participativa (AIP), que até está estabelecida nos regimentos, embora de forma precária e que infelizmente deixa de ser efetivada.
As autoras trazem a sugestão e a relevância da Avaliação Institucional participativa (AIP), que até está estabelecida nos regimentos, embora de forma precária e que infelizmente deixa de ser efetivada.
As autoras, na página 158, afirmam que o "PPP como
documento torna-se letra morta", o que acontece na maioria de nossas
escolas, sendo que muitas vezes nem os professores conseguem acesso.
Ainda, segundo estas autoras, é fundamental a adesão e o
comprometimento dos diversos atores sociais da escola para que na prática
tenhamos uma participação com "P" maiúsculo.
“Participar ativamente da vida da escola envolve o
sentir-se parte, o fazer-se presente na definição dos destinos das
escolas, comprometer-se com projetos de qualificação desta instituição”
(pág. 157).
REFERÊNCIA
SORDI, Maria Regina Lemes de; LÜDKE, Menga. Avaliação Institucional Participativa em
escolas de ensino fundamental: o fortalecimento dos atores locais.