fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjllaf2ulNelO0klxskkvs6kAdhvb4eKmC_Qx9hTTUWtHoOArCnsMN0H29NRb2-0jYwUgxAswqH-WEKAf_i89HB6eh6Hvutx_hSe5d4r1-JBg5Pa6ZY5-ikV1Bog1XBWwbeVy6ri5Drq4M/s1600/header-pensando-a-educacao+1010+x+300px.jpg
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CLhxOufPH6E
Temos
três fontes de reflexão muito importantes para o contexto educacional
brasileiro.
Primeiro,
a Professora Carmem Craidy dialoga sobre a MP do Ensino Médio, que vem na
contramão de todas as conquistas educacionais dos últimos anos e das reflexões
coletivas que vêm sendo feitas acerca da melhoria da qualidade da educação
brasileira. Estamos retrocedendo, voltando a um passado que sempre condenamos,
com um modelo de escola que forma para o mercado de trabalho (será?) e para o
vestibular, que aumenta a diferença entre as pessoas (excludente),
privilegiando a língua e o cálculos. O pior de tudo, voltamos a era de
desvalorização do trabalho e da formação docente. Nos últimos anos avançamos
muito na discussão sobre a importância da formação continuada docente (formação
em serviço) visando repensar a prática docente e melhoria o processo de ensino-aprendizagem,
deixando de lado um ensino conteudista e excludente, para tornar nossos
educandos críticos e conscientes de seu papel de cidadãos transformadores da
sociedade. Notório saber? É sério isso? Vamos voltar a época que qualquer um
pode dar aulas sem a formação pedagógica? Será que posso ser médico ou
engenheiro sem a devida formação? A MP do Ensino Médio desconsidera todo o
trabalho democrático que vinha sendo feito no sentido de pensar a educação
brasileira, torná-la de verdadeira qualidade social.
É
isso também que vemos no debate com o professor Jose Pacheco da Escola da
Ponte. Temos de pensar uma nova educação, uma nova escola, desvincularmos de
velhas práticas de quando a escola foi criada; pensar numa nova relação entre
as pessoas dentro da escola, de uma nova formação de nossos educandos, não para
o mercado de trabalho, mas sim para a sociedade do conhecimento, da
transformação.
Finalizando
com o pequeno vídeo da Educação na Finlândia ficamos pasmos.....lá a carga
horária é de no máximo 20 horas semanais, sem praticamente existir a lição de
casa que todos os que apresentaram depoimento consideram ultrapassada, arcaica.
Desde minha formação no Magistério aprendi que tema de casa é uma
complementação da aprendizagem, não deve ser longo, também como não é
necessário que haja todos os dias, em grandes quantidades.
Aqui
no Brasil se pensa cada vez mais em aumentar a jornada escolar, mas na minha
opinião, sem estrutura e qualidade. Afinal, de que adianta ampliar de 4 para
até 8 horas se os alunos farão a mesma coisa que já faziam nas 4 horas...será
um retrocesso, onde se consolidará no estudante a ideia de que a escola não
serve para muita coisa, é chata e nada interessante. Ouvir de um professor de
Matemática da Finlândia que a primeira coisa que querem é ver os alunos sendo
felizes, realmente faz questionar nossa prática docente, nossa práxis.....
E
resta a pergunta: a educação no Brasil vai continuar sendo tratada por MP?
Aonde vamos chegar? Chegaremos a algum lugar?
Entendo
que nem precisamos pensar muito para ver o infeliz caminho do retrocesso que a
Educação brasileira tende a seguir....
Como
diz o professor Pacheco é hora dos professores invadirem as escolas, lutarem
pela educação, caso contrário o notório saber de algum ultrapassará nossa formação
pedagógica e nos tornaremos descartáveis, sem importância para a escola. É isso
que queremos?
Fonte: http://files.pensando-em-educacao.webnode.com/200000000-bacddbbc72/50000000.jpg?ph=5fc2391f81
REFERÊNCIAS
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