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Nós seres humanos somos
marcados pela incessante curiosidade e necessidade de saber mais, de nos
desenvolvermos.
As crianças, mais do que os
adultos, são perguntadoras e curiosas.
A escola e nós docentes
temos papeis fundamentais para motivar a construção do conhecimento das
crianças, também através da interação com os demais sujeitos.
Aproveitar a sua
curiosidade, indo para além da transmissão de conteúdos e saberes prontos. De acordo
com os referenciais, a criança deve aprender a interrogar a natureza e a
sociedade, tendo a escola uma missão muito importante neste processo.
A interação social é tão
importante para o desenvolvimento e construção do conhecimento do sujeito
quanto sua própria ação de descobrir, interagir, desenvolver-se.
O desafio está posto: a
escola, aos professores. Repensar e ultrapassar práticas de uma escola conteúdista
onde pairam a repetição e a memorização de conhecimentos para um ambiente onde
ocorra a construção e desenvolvimento dos sujeitos, que devem ser sempre ativos
neste processo.
Estamos acostumados a homogeneizar
nossos alunos e muitas vezes não percebemos que as diferenças é que constroem
um ambiente mas rico e dinâmico para aprender. Costumamos por vezes utilizar
como padrão o aluno que aprende a um tempo e espaço rápido, partindo de um
modelo de aluno que não existe, haja visto que cada um aprende ao seu tempo e
espaço.
Os estudos de Piaget mostram
que o conhecimento resulta de uma interação contínua entre o sujeito, o meio
social, os objetos e a realidade que o cerca. Ao agir sobre eles, o sujeito
incorpora, assimila, modifica-os e a si mesmo. O conhecimento, é assim, o
produto da atividade social.
A escola deveria trabalhar mais
com o que o sujeito aprende na vida, aproveitando a sua curiosidade.
O traço
característico mais marcante do ser humano é aprender e formar representações adequadas
da realidade. Ao longo do nosso desenvolvimento, estas representações vão se
tornando cada vez mais complexas e perfeitas.
Referência
DELVAL, Juan. Aprender investigando. In: BECKER, Fernando; MARQUES, Tania. Ser professor
é ser pesquisador. 2 ed., Porto Alegre: Mediação, 2010.
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