domingo, 19 de novembro de 2017

A escola como espaço de desenvolvimento dos sujeitos

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Nós seres humanos somos marcados pela incessante curiosidade e necessidade de saber mais, de nos desenvolvermos.
As crianças, mais do que os adultos, são perguntadoras e curiosas.
A escola e nós docentes temos papeis fundamentais para motivar a construção do conhecimento das crianças, também através da interação com os demais sujeitos.
Aproveitar a sua curiosidade, indo para além da transmissão de conteúdos e saberes prontos. De acordo com os referenciais, a criança deve aprender a interrogar a natureza e a sociedade, tendo a escola uma missão muito importante neste processo.
A interação social é tão importante para o desenvolvimento e construção do conhecimento do sujeito quanto sua própria ação de descobrir, interagir, desenvolver-se.
O desafio está posto: a escola, aos professores. Repensar e ultrapassar práticas de uma escola conteúdista onde pairam a repetição e a memorização de conhecimentos para um ambiente onde ocorra a construção e desenvolvimento dos sujeitos, que devem ser sempre ativos neste processo.
Estamos acostumados a homogeneizar nossos alunos e muitas vezes não percebemos que as diferenças é que constroem um ambiente mas rico e dinâmico para aprender. Costumamos por vezes utilizar como padrão o aluno que aprende a um tempo e espaço rápido, partindo de um modelo de aluno que não existe, haja visto que cada um aprende ao seu tempo e espaço.
Os estudos de Piaget mostram que o conhecimento resulta de uma interação contínua entre o sujeito, o meio social, os objetos e a realidade que o cerca. Ao agir sobre eles, o sujeito incorpora, assimila, modifica-os e a si mesmo. O conhecimento, é assim, o produto da atividade social.
A escola deveria trabalhar mais com o que o sujeito aprende na vida, aproveitando a sua curiosidade.
O traço característico mais marcante do ser humano é aprender e formar representações adequadas da realidade. Ao longo do nosso desenvolvimento, estas representações vão se tornando cada vez mais complexas e perfeitas.

Referência
DELVAL, Juan. Aprender investigando. In: BECKER, Fernando; MARQUES, Tania. Ser professor é ser pesquisador. 2 ed., Porto Alegre: Mediação, 2010.

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