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Fazendo-se um olhar e
reflexão sobre as escolas e nossa prática docente, percebemos que muitas vezes
estamos acostumamos e trabalhamos com uma padronização destes espaços e
práticas, homogeneizando-os. Acostumamo-nos a planejar nossas práticas e ações
fazendo um olhar padrão para todos os nossos alunos. E quando vamos para a
prática muitas vezes acordamos e percebemos que nos esquecemos de levar em
conta a heterogeneidade deste espaço que é a escola.
Hoje em dia a literatura
existente e as experiências nos ajudam a repensar nossa prática docente,
fazendo um olhar mais diferenciado para as necessidades individuais de cada
educando, o que nem sempre acaba por se tornar usual no cotidiano.
Vejo que por muito tempo e
ainda permanece a dificuldade de identificar, sem o apoio necessário, os
sujeitos com altas habilidades ou superdotação em nossos espaços escolares.
A identificação destes
sujeitos é o primeiro passo necessário. Mas nem tão simples assim. Mas isso é
necessário porque leva em conta as suas características, o que se torna
fundamental para as ações educativas. Estas ações precisam ser sistemáticas,
articuladas e coerentes.
Um olhar para as diferenças
possibilita um ensino mais individualizado, atendendo ao verdadeiro princípio
da inclusão. Para que isso ocorra, é necessário que sejam criadas condições
educacionais apropriadas.
Embora seja de conhecimento que não exista um
modelo ideal e que devemos utilizar um conjunto de combinações e alternativas
possíveis, existe a necessidade de flexibilização dos currículos e saberes
escolares, de forma que atendam à diversidade apresentadas por cada um dos
indivíduos.
Atualmente observamos que o
uso de programas extracurriculares e das salas de recursos contribui para que
isso ocorra, há ainda um longo e importante caminho a ser percorrido.
Referência
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Um
olhar para as altas habilidades: construindo caminhos/Secretaria da
Educação, CENP/CAPE; organização, Christina Menna Barreto Cupertino. – São
Paulo: FDE, 2008.
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