segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Construindo uma inclusão na prática: ultrapassando barreiras

Fonte: http://inclusaodequalidade.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Site-4.jpg


Partindo de uma reflexão sobre nossa realidade, percebemos que a importância de construir estratégias inclusivas, uma vez que a educação é direito de todos.
A relação entre sociedade e deficiência sempre foi marcada por atitudes, preconceitos, estereótipos, estigmas, sendo que o aluno foi por muito tempo excluído do ambiente educacional e de outros espaços da sociedade.
Neste sentido, a sociedade precisa repensar sua forma de lidar com a deficiência e com os transtornos globais de desenvolvimento (TGD). Faz-se necessária a construção de um novo repertório sobre o TGD (quem são estes sujeitos, seu desenvolvimento etc.), compreendendo as suas especificidades, em especial a tríade comportamento, interação social e linguagem.
Cada criança é única em seu processo de desenvolvimento, não podemos comparar uma criança à outra, mas sim a ela mesma (como era, como está etc.). Assim, é necessária uma observação mais sensível do aluno com TGD.
A escola favorece o desenvolvimento das crianças. O professor é a porta de construção de outros relacionamentos. Ele deve conhecer para pensar e repensar sua prática pedagógica, criar uma abordagem pedagógica para garantir o sucesso da inclusão desses alunos.
Esta abordagem pedagógica para que a criança se sinta pertencente, construa seu conhecimento, desenvolva-se. Para isso é fundamental que o professor tenha rede de apoio (planejamento, estratégias, recursos etc.).
É necessária uma observação mais sensível do aluno. A criança é o resultado das experiências que ela tem ao longo da sua vida. Quanto mais interage e aprende, mais ela se desenvolve.
A adaptação do aluno ocorre de maneira progressiva com o professor, com a escola, com seus pares, com o ambiente. Os rituais da escola são importantes porque funcionam como uma forma de organização interna do aluno.
Por isso, há necessidade de uma observação do professor para as necessidades específicas dos alunos TGD nas três áreas (comportamento, linguagem e interação social).
A escola deve propiciar situações para o desenvolvimento da criança o que exige planejamento, meta e constante observação/mediação. Além disso, a capacitação profissional do professor, a diversificação do material didático, a organização do PPP, adequações curriculares, rede de apoio, novas metodologias e promover parcerias com as famílias.

Referências:
HÖHER, Síglia Pimentel; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura.
Transtornos Globais de Desenvolvimento. Disponível em: <https://youtu.be/Tf-R4hGYOFs>. Acesso em: nov 2017.


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