sábado, 16 de julho de 2016

As histórias não contadas no cotidiano

fonte: https://www.youtube.com/watch?v=wQk17RPuhW8


Hoje minha reflexão neste post parte de um vídeo proposto pela interdisciplinar de Libras, intitulado “O perigo de uma história única”.
O vídeo mostra o fato de que cotidianamente assistimos e acompanhamos histórias que vemos como normais. A própria mídia e os meios de comunicação nos apresentam histórias ditas reais e normais, que acabamos assimilando e enxergando como únicas.
Não nos damos conta, neste contexto, das histórias reais, de pessoas reais, que não são contadas pela mídia ou pelos filmes.
Vivemos nossa realidade, não costumamos pensar e tentar enxergar o mundo de outras culturas, outros fazeres, outras histórias e experiências. Fica mais fácil apropriarmos do que conhecemos e julgamos como real e normal.
O vídeo possibilita uma ampla reflexão de como vemos e pensamos as coisas.
Também serve como desafio para nossa prática docente, explorar a realidade e cotidiano dos nossos alunos para enriquecer nosso fazer pedagógica e trazer para a sala de aula  outras realidades e histórias.

A Música em sala de aula

fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUzii5hf7t0PsgRPGecwU1eW0G_w6sVtozmKzhs2nwP_LCo2BAGXjnVVdGPS2A8vBNbausjCn0IQTmNv75StxWEGqoSg7wlDFYlxffiMOgvLH2FnvdU6EZH91M6QwcYgow6MFprlklPPbG/s400/essa1.gif


A Interdisciplina de Música foi muito importante para minha formação neste semestre.
Eu já possuía uma formação inicial em Música, pois durante vários anos fui aluno de piano, em minha infância, dos 8 aos 15 anos de idade. Tive aulas com 3 professores pois desde pequeno desenvolvi o gosto pela música. Também, em minha adolescência, participei de coro na Igreja e fui organista na Igreja (São Vendelino, São Sebastião do Caí, Pareci Novo), casamentos, etc. Nunca trabalhei profissionalmente, sempre por gosto e dedicação pessoal.
Desde o início de minha prática profissional como professor, sempre busquei trabalhar com a música em sala de aula. Tenho um teclado e também já levei ele para sala de aula, em algumas oportunidades.
Como alfabetizador, trabalho muito com música, pois os alunos também gostam muito. Procuro explorar o espaço da sala de aula, fazendo gestões, pois entendo que a música é contribui para o desenvolvimento das crianças e é um recurso fundamental para a construção do conhecimento.
Uma música que trabalho muito com o 1º ano é a do trem "Eu vou pegar o trem" e busco explorar muitos movimentos, o espaço da sala de aula, variar.  Até na Matemática busco usar Músicas como recurso de aprendizagem.
No Município onde resido, São Vendelino, também há aulas de Música para os alunos da rede pública (mantidos pela Prefeitura) desde 2008, sendo que desde 2009 as aulas são semanais para a Educação Infantil e Anos Iniciais e Mensais para os Anos Finais, com professor habilitado.
Os alunos gostam muito de cantar e a música faz parte do seu cotidiano. Cabe a nós professores, em sala de aula, como recurso para nossa prática docente, propiciar aos alunos o trabalho com diferentes estilos e de diferentes usos da Música, inclusive reconhecendo os interesses que os alunos possuem, seus gostos musicais, de suas famílias, as músicas que costumam ouvir. 
Neste sentido , o planejamento docente é fundamental para o bom trabalho com a Música em sala de aula. Implica em buscar, pesquisar, estudar e procurar o apoio necessário para este trabalho em sala de aula, que permite diferentes usos, em diferentes contextos. Música denota também explorar espaços, possibilidades, representações, gestos; Música é vida, movimento.
Maffioletti no texto "O que se aprende com a música" destaca que a musicalidade é um traço humano que pode ser observado desde cedo já com os bebês. A criação de instrumentos musicais também favorece a aprendizagem musical da criança, sendo um recurso prático que pode ser empregado em sala de aula.
A música faz parte da identidade das crianças.

 fonte:
MAFFIOLETTI, Leda. O que se aprende com a música?



O jogo no cotidiano da escola: reflexões e possibilidades

fonte: https://cm-resende.pt/files/78/7899.jpg



O jogo e o lúdico são fundamentais para a construção do conhecimento em sala de aula.
Na Educação Infantil e nos Anos Iniciais, o jogo e o lúdico são integrantes necessários no processo de aprendizagem. Não significado que nas outras etapas também não são importantes; constituem instrumentos para o trabalho docente que podem ser utilizados em toda a educação básica.
Pelas leituras realizadas e propostas, além da experiência docente que possuo em sala de aula, gostaria de destacar aspectos fundamentais acerca do jogo. O jogo é algo sério , porque possibilita a construção da autonomia e o desenvolvimento do aluno, o integra com seus colegas e facilita a socialização.
O professor deve fazer o uso do jogo como recursos de sua prática, mas deve estar atento para não restringir ao uso do jogo dirigido e didático como únicas fontes de aprendizagem; o jogo livre possibilita a criação e interação entre os alunos. Ambos são fundamentais para a construção do conhecimento.
Acho importante destacar o que a professora Darli aponta no seu texto, que o jogo como recurso didático possibilitou oficializar o brincar durante o espaço/tempo da aula, no desenvolvimento do fazer pedagógico docente.
Além disso, o jogo permite ao professor repensar sua prática a partir da observação e estudos dos alunos durante o processo de aprendizagem; ele se transforma num processo de investigação e compreensão do desenvolvimento do aluno.
Também quero destacar a importância do jogo para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, mas é importante atentar para a necessidade de material em quantidade para todos os alunos.
Como professor alfabetizador, busco utilizar jogos diariamente em sala de aula com meus alunos. Também disponho de muitos materiais à disposição dos alunos em sala de aula, e proporciono momentos livre para que individualmente ou em grupos busquem criar jogos, interagir.
O recreio também é um momento imprescindível para o desenvolvimento dos alunos, pois também entram em contato com crianças de outras idades, ampliando o estabelecimento de suas relações.

Fonte:
COLLARES, Darli. O jogo no cotidiano da escola: uma forma de ser e estar com a vida.

Planejando um jogo: ludicidade e aprendizagem na sala de aula

Foto: jogo de boliche construído com a turma


A partir de uma proposta da Interdisciplina de Ludicidade, construí com meus alunos em sala de aula o jogo de boliche. Esta atividade foi desenvolvida com minha turma visando a construção da ideia de número e quantidade até 10. Foi muito interessante sua construção, pois os alunos ficaram muito empolgados inicialmente em enfeitar a garrafa recebido, sem saber que iriamos fazer um jogo. Todo o material foi construído com a participação dos alunos.
A construção foi realizada numa sexta-feira e na segunda-feira seguinte os alunos estavam ansiosos para ver a utilização do material construído. Esta atividade possibilitou a integração de muitas habilidades e conhecimentos e os objetivos que pretendi foram plenamente atingidos. Jogamos vários vezes em outras oportunidades e os alunos também utilizaram o boliche no recreio, pois além de jogarem, participaram da construção do material.
A proposta possibilitou um sentido aos alunos que participaram da criação e da utilização através do jogo, despertando a curiosidade, criatividade, desenvolvendo seu pensamento, a ideia de número, quantidade, a comparação dos resultados do seu jogo com o dos colegas, além da ordem crescente e decrescente dos números até 10.

Integrou diversos componentes (Arte, Educação Física, Matemática, Linguagens) e propiciou a construção de conhecimentos para os alunos.

Construindo brinquedos

fonte: http://www.carlosurbim.com.br/livros/saco%20de%20brinquedos.jpg

Partindo das aprendizagens e discussões da Interdisciplina de Ludicidade e após o trabalho com o livro “Saco de Brinquedos”, de Carlos Urbim, aliado ao projeto desenvolvido na escola onde atuo com o tema da “Sustentabilidade” para este ano letivo de 2016, propus a participação das famílias dos meus alunos da 1ª série na construção de brinquedos usando materiais diversos (sucata, entre outros) com o auxílio dos pais.
A sugestão foi de construir brinquedos conhecidos ou brinquedos que os pais costumavam brincar na sua infância, mas a construção deveria ser realizada junto com os alunos.
Dada a tarefa e o prazo para a sua realização, os alunos trouxeram o resultado dos brinquedos confeccionados com seus pais para a exposição e apresentação.
Num primeiro momento, cada aluno apresentou o brinquedo construído, os materiais que foram utilizados e também o motivo da escolha deste brinquedo (acompanhou um relato enviado pelos pais). Após, foi o momento de socialização entre os colegas, onde puderam utilizar os brinquedos construídos entre si.
Os brinquedos ficaram expostos numa mesa à frente na sala de aula, com identificação do nome do aluno e o nome do brinquedo construído.
Num último momento, os mesmos foram expostos durante a feira pedagógica da escola, onde toda comunidade escolar pode apreciar os brinquedos construídos.



fotos 1 e 2: brinquedos construídos com as famílias





domingo, 10 de julho de 2016

As fábulas na alfabetização das crianças

fonte: http://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/int/fabulas.jpg



As fábulas são recursos importantes para o processo de alfabetização das crianças.
Como são histórias mais curtas, são facilmente compreendias pelas crianças e também fáceis de serem memorizadas. São narrativas em que geralmente os animais agem e falam como humanos, despertam nos alunos o interesse pela sua história e audição. O uso de animais facilita às crianças expressarem seus sentimentos.
As fábulas mostram pontos de vista sobre comportamentos humanos e têm uma moral, que é um ensinamento que pretendem com a história que contam.
As crianças adoram ouvir estas histórias e em sala de aula na alfabetização de meus alunos do 1º ano busco trabalhar o sentido e compreensão das palavras. O trabalho com histórias favorece a compreensão e auxiliam na apropriação da leitura e escrita pelas crianças.
Na escola onde atuo possuímos um projeto de leitura que é desenvolvido ao longo de todo o ano e semanalmente realizamos uma parada de 30 minutos para a leitura, além da hora do conto e ida à biblioteca, onde os alunos são estimulados a escolherem livros, levarem para casa e narrarem aos seus colegas as histórias.
Tenho dado preferência às fábulas, que são as histórias preferidas pela maioria dos meus alunos. Como forma de trabalho, busco que os alunos façam a reescrita destas histórias (seja com o uso de desenhos, recortes e colagens), maneira pelas quais elas conseguem se expressar, já que ainda não estão plenamente alfabetizadas.