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A Interdisciplina Organização do Ensino Fundamental é fundamental para o estudo de nós professores que atuamos nesta faixa etária, para compreender sua organização e os aspectos que são propulsores de sua dinâmica.
Mesmo na modalidade à distância, as possibilidades e aprendizagens (reflexões) foram muito aprofundadas.
O primeiro aspecto, tratou dos 20 anos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, normatizadora da educação brasileira. Conhecer as políticas educacionais e interpretá-las é importante para termos a realidade educacional do nosso país e compreender como as políticas conduzem as ações.
As políticas educacionais como conjunto de textos legais (leis, decretos, portarias, normas etc.), devem ser lidas e interpretadas por nós educadores, pois faz parte de nossa formação como sujeitos e atores políticos.
Outro aspecto sobre o qual estudamos ao longo do semestre foi sobre a Gestão Democrática, normatizada na CF de 88 e LDB, que embora tenha avançado muito ao longo das últimas décadas, ainda tem um grande e persistente caminho para sua consolidação. O principal desafio é constituir espaços ativos e reais de participação de toda a comunidade, além da transparência das ações praticadas. A maioria das redes ainda não possui eleição para diretores, o que é um aspecto constitutivo da GD fundamental para sua efetivação. Além disso, o Plano Nacional de educação, na meta 19, associou critérios técnicos e de desempenho para escolha dos gestores escolares, o que representou uma perda da luta e conquistas da participação social que houve durante toda a discussão do PNE.
A constituição dos Conselhos Escolares através de regulamentação por lei, para garantir seu funcionamento como parte ativa no processo democrático das escolas também é fundamental.
Durante o semestre partindo dos textos e proposições da interdisciplina olhei muito para minha prática profissional e a realidade que vivo diariamente, percebendo que há um caminho a ser percorrido, com mobilização de todos os setores da comunidade na garantia de uma participação efetiva de todos, assegurando a gestão democrática na sua integralidade, incluindo o aspecto do protagonismo dos nossos estudantes na escola, que muitas vezes não têm este espaço de participação.
Por fim, a reflexão sobre o tema da avaliação que é muito delicado em nossos espaços escolares, pois há diversas formas de avaliar e visões que permeiam este tema. O que é importante repensar são as práticas da escola tradicional com sistema prova/trabalho como propulsores da avaliação, em detrimento da consideração dos aspectos que formam o contexto do cotidiano das salas de aula, os avanços, necessidades e percursos individuais de cada aluno.
Mas abrindo os espaços para a participação efetiva de todos, principalmente na (re)elaboração dos projetos político-pedagógicos (PPPs), regimentos escolares, entre outros, bem como discutir com a comunidade e planejar as ações, metas e objetivos, de forma compartilhada, são alguns caminhos para concretização da GD e da melhoria da qualidade da educação nos espaços escolares.
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