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Falar em avaliação sempre é algo muito complexo, dinâmico.
Existem muitas concepções e práticas de avaliação no cotidiano. Na escola, então,
embora haja um sistema de avaliação normatizado pelo regimento escolar, pelo
PPP, há diferentes concepções sendo praticadas neste ano.
A avaliação sempre existiu e existirá. Afinal, ela é um ato
permanente na nossa vida. De uma forma ou outra, estamos sempre refletindo
sobre o que fizemos, planejando o que vamos fazer....
Na escola, a avaliação deve ir além de atribuir uma
classificação, nota ou conceito. Ela serve para refletirmos quem são os nossos
alunos, acompanhar a construção do conhecimento de forma que atenta ao tempo e
espaço de cada educando, tendo o cuidado de que todos aprendam. Ela tem a ver
com o desenvolvimento intelectual e moral dos nossos alunos.
O aluno precisa tornar-se aprendiz: agir muito, perguntar,
interagir. Para o professor, a avaliação é um ponto de partida, um modo de
escuta (de si próprio e das crianças), o que ele quer e está fazendo com
sua prática. Deve pensar como a criança pensa, mediar suas possibilidades
cognitivas, pensar sobre seu pensamento.
Este acompanhamento exige progressão, articulação das ações:
propor, observar, introduzir, enriquecer, redirecionar.
Avaliação é sempre uma relação dual: há o avaliador e o
avaliado. De uma forma ou outra, o avaliador sempre interfere na vida do
avaliado: diz se é ou não capaz de aprender, o promove como ser moral,
intelectual. Assim, a autonomia está diretamente ligada à questão da avaliação.
Ela deve ter por objetivo promover estratégias e oportunidades
de aprendizagem, superando as dificuldades, um acompanhamento em benefício do
alunos, baseados em princípios éticos. Observando, poderemos agir melhor enquanto educadores.
Na escola onde atuo até que se chegasse a um consenso sobre o
processo de avaliação, houve muitas discussões e proposições, pois muitas eram
as visões, opiniões e resistências. No ciclo da Alfabetização (1º ao 3º Ano)
temos uma avaliação expressa por meio de relatórios descritivos, onde o
percurso e desenvolvimento do aluno é o foco, pautando na superação das suas
dificuldades e transpondo os obstáculos para que todos aprendam. Claro, que na
prática, nem sempre isso acontece, haja visto estarmos preso à práticas
tradicionais que muitas vezes foram construídas em nossa história como
avaliados pelo processo.
Do 4º ao 9º Anos, a avaliação na escola é expressa por meio de
notas, acompanhadas de relatórios. Nesta etapa, é possível muitas vezes
observamos que os aspectos quantitativos muitas vezes prevalecem sobre os
qualitativos e sobre a reflexão do processo de construção do conhecimento do
aluno em seu todo. Mas muito já se avançou quanto à avaliação, restando ainda
superar algumas barreiras que insistem em permanecer.
É um processo que vai sendo aperfeiçoada em nosso prática
docente, aliada ao nosso desenvolvimento profissional, interação, observação,
aprendizagens e reflexão sobre a prática.
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Diego Parabéns! Teu blog é muito interessante, com reflexões significativas que evidenciam toda a tua trajetória e experiência em diferentes áreas ligadas à Educação. Em especial, nas interdisciplinas de Psicologia e de Organização a tua dedicação e comprometimento são exemplares! Grande abraço, tutora Josele.
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