quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Aprendendo Matemática em sala de aula: além do quadro negro

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Aprender Matemática muitas vezes não é nada agradável, tampouco acessível para a maioria dos alunos. É necessária uma abstração para compreensão da aprendizagem Matemática.
Recordo que enquanto aluno da escola sempre gostei muito da disciplina, mas as aulas eram tradicionais, com exposição oral do professor no quadro negro, resolução de exercícios, provas e trabalhos.
A primeira experiência prática para oportunizar aprendizagem matemática se deu quando eu cursava o curso Normal de Nível Médio, em formação para ser docente, com uso de metodologias diversas, materiais concretos, entre outros.
Já enquanto professor participei de cursos de formação continuada com atividades práticas e formação para a aprendizagem dos conceitos matemáticos.
A Matemática ainda é um bicho-papão para grande parte dos alunos, que não vêem sentido no que estão aprendendo (ou tentando aprender), o que na maioria das vezes gera um impacto que contribui para o bloqueio na compreensão e posteriormente, não resulta em aprendizagem.
Lourenço, Baiochi e Teixeira (2012) sustentadas na teoria de Constance Kamii, alertam que muitas vezes os alunos aprendem de maneira mecânica, decorando sequências, mas não constroem conceitos. Para que isso não ocorra, reiteram a importância da utilização de material concreto durante o processo de ensino-aprendizagem.
Sempre que trabalho com atividades práticas procuro construir, sempre que possível, os materiais com os alunos em sala de aula, nos Anos Iniciais, porque entendo que participando da confecção os educandos dão sentido ao que estão fazendo. Também deixo que manuseiem livremente para conhecer, explorar, identificar e se familiarizar com os materiais, questionando-os para que pensem, criem hipóteses, pensem.
Lourenço, Baiochi e Teixeira, reiteram que a alfabetização matemática pode ocorrer juntamente com o processo de ler e escrever. As autoras apontam ainda que alfabetizar matematicamente é construir na criança a percepção de quantidade e símbolo.

Não é fácil o planejamento e execução de aulas e atividades práticas que favorecem a construção e desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, mas o professor enquanto aprendiz e em constante formação tem o desafio de repensar sua prática docente, criar na sala de aula um ambiente estimulador e facilitador de aprendizagens e trocas contínuas.

Referência
LOURENÇO, Edvâniia Mª da Silva; BAIOCHI, Vivian Tammy; TEIXEIRA, Alessandra Carvalho. Alfabetização Matemática nas Séries Inicias: O que fazer? Como fazer? In: Revista da Universidade Ibirapuera. São Paulo, v.4, p.32-29, jul/dez 2012.

Um comentário:

  1. Diego teu blog está muito bom! Por meio dele posso visualizar o curso, tuas aprendizagens e reflexões sobre ser professor. Parabéns por ser este educador comprometido. Abraço, tutora Josele.

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