fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.grupoescolar.com%2Fa%2Fb%2F873F5.gif&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.grupoescolar.com%2Fpesquisa%2Fensino-da-matematica.html&docid=jzxExmm8rawO6M&tbnid=iTxTdQixiSda3M%3A&w=346&h=246&hl=pt-BR&bih=804&biw=1600&ved=0ahUKEwjdptGSt-rPAhWMeD4KHYNoDscQMwg1KAQwBA&iact=mrc&uact=8
Aprender Matemática muitas vezes não é nada
agradável, tampouco acessível para a maioria dos alunos. É necessária uma
abstração para compreensão da aprendizagem Matemática.
Recordo que enquanto aluno da escola sempre gostei
muito da disciplina, mas as aulas eram tradicionais, com exposição oral do
professor no quadro negro, resolução de exercícios, provas e trabalhos.
A primeira experiência prática para oportunizar
aprendizagem matemática se deu quando eu cursava o curso Normal de Nível Médio,
em formação para ser docente, com uso de metodologias diversas, materiais
concretos, entre outros.
Já enquanto professor participei de cursos de
formação continuada com atividades práticas e formação para a aprendizagem dos
conceitos matemáticos.
A Matemática ainda é um bicho-papão para grande
parte dos alunos, que não vêem sentido no que estão aprendendo (ou tentando
aprender), o que na maioria das vezes gera um impacto que contribui para o
bloqueio na compreensão e posteriormente, não resulta em aprendizagem.
Lourenço, Baiochi e Teixeira (2012) sustentadas na
teoria de Constance Kamii, alertam que muitas vezes os alunos aprendem de
maneira mecânica, decorando sequências, mas não constroem conceitos. Para que
isso não ocorra, reiteram a importância da utilização de material concreto
durante o processo de ensino-aprendizagem.
Sempre que trabalho com atividades práticas
procuro construir, sempre que possível, os materiais com os alunos em sala de
aula, nos Anos Iniciais, porque entendo que participando da confecção os
educandos dão sentido ao que estão fazendo. Também deixo que manuseiem
livremente para conhecer, explorar, identificar e se familiarizar com os materiais,
questionando-os para que pensem, criem hipóteses, pensem.
Lourenço, Baiochi e Teixeira, reiteram que a
alfabetização matemática pode ocorrer juntamente com o processo de ler e
escrever. As autoras apontam ainda que alfabetizar matematicamente é construir
na criança a percepção de quantidade e símbolo.
Não é fácil o planejamento e execução de aulas e
atividades práticas que favorecem a construção e desenvolvimento do raciocínio
lógico-matemático, mas o professor enquanto aprendiz e em constante formação
tem o desafio de repensar sua prática docente, criar na sala de aula um
ambiente estimulador e facilitador de aprendizagens e trocas contínuas.
Referência
LOURENÇO, Edvâniia Mª da Silva; BAIOCHI, Vivian Tammy; TEIXEIRA, Alessandra Carvalho. Alfabetização Matemática nas Séries Inicias: O que fazer? Como fazer? In: Revista da Universidade Ibirapuera. São Paulo, v.4, p.32-29, jul/dez 2012.
Diego teu blog está muito bom! Por meio dele posso visualizar o curso, tuas aprendizagens e reflexões sobre ser professor. Parabéns por ser este educador comprometido. Abraço, tutora Josele.
ResponderExcluir