quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Revisitando a postagem IX


A pergunta como fator de aprendizagem



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Nós seres humanos somos seres muito curiosos. E a curiosidade não passa em branco: ela nos instiga a buscar respostas, encontrar caminhos, ampliar nossas aprendizagens.
Somos curiosos por natureza. As crianças que o digam: são verdadeiras perguntadoras.....Estão numa fase de desenvolvimento, grande aprendizagem e de indagação dos “por quês”....
A escola é um espaço fundamental para trabalhar com as perguntas das crianças. Ou melhor....trabalhar com e a partir delas.
Parece que à medida que nos alunos vão crescendo passamos por cima de suas perguntas e transformamos o ensino-aprendizagem numa espécie de teoria do aprender. Pode ser um certo receio nosso enquanto educadores sobre o que nossos alunos nos perguntarão e até falta de respostas às suas dúvidas.
Mas aprender em colaboração significa não responder as perguntas das crianças (dos nossos alunos). Devemos transformá-las em ponto inicial de nossa prática docente e ser mediadores da aprendizagem dos nossos educandos.....trabalhar com as perguntas, estimular a dúvida, a pesquisa, a experimentação. Afinal, não sabemos tudo....claro que aprendemos muito com a vida e com nossos estudos, mas jamais saberemos as respostas de todas as perguntas. É a dúvida e a busca pelas respostas que transforma a aprendizagem em instigadora, desafiadora, tornando-se um espaço de busca, trocas e descobertas. É isso que deve ser a sala de aula, a escola, a nossa vida.
Os projetos de aprendizagem, as atividades experimentais e o uso de recursos concretos são possibilidades de enriquecer este processo!
Assim, olhando para minha prática docente realizada ao longo deste segundo semestre de 2018, o trabalho com o PPA "Identidade" ajudou a 'desacomodar' os alunos, que estavam acostumados a ouvir, copiar e resolver as atividades. As situações de aprendizagem propostas por mim durante a prática pautavam-se na reflexão, no diálogo e nas trocas, para que os estudantes fossem os protagonistas do processo de construção do seu conhecimento. Sempre lançava perguntas para que eles pensassem, refletissem a respeito e construíssem conexões e respostas, seja de forma individual, seja no coletivo, onde as trocas por vezes facilitaram o processo. Claro que no início não foi muito fácil, já que os mesmos não estavam acostumados com esta forma de interagir, onde eles também eram ativos e deveriam participar intensamente. Mas este processo facilitou a construção de uma relação de diálogo, respeito e interação permanente.

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