Refletindo sobre alfabetização.....
Pensando sobre a Alfabetização, apropriação da escrita pela criança e reflexão sobre o texto de Maria Bernadete Marques Abaurre, eis alguns aspectos que achei interessante pontuar:
- A sílaba tem um papel crucial no momento inicial do processo de aquisição do sistema escrito alfabético.
- As crianças já são, desde cedo, capazes de elaborar hipóteses sobre o modo de grafar as palavras e elaborar textos significativos = desde que haja motivação para isso.
- Assim que começam a usar letras as crianças demonstram dominar rapidamente as estruturas silábicas do tipo CV (sílaba canônica).
- Inicialmente os textos produzidos são heterogêneos do ponto de vista das propostas de escrita para as diferentes palavras que o compõem.
- Muitas das palavras escritas pelas crianças são cópias das escritas pelos adultos.
- Muitas crianças, no momento de aquisição da escrita, tem a questão crucial de saber quantas são as posições disponíveis na sílaba, para serem preenchidas por letras.
- Sílaba = unidade fonológica que organiza as melodias segmentais em termos de sonoridade.
- No momento de adquirir a representação alfabética a criança passa por algumas dificuldades com relação ao reconhecimento da estrutura interna da sílaba.
- Os professores precisam reconhecer que as hipóteses das crianças têm sua lógica.
- O exercício da própria escrita alfabética levaria à análise da sílaba e ao reconhecimento de seus constituintes internos.
- Complexidade da tarefa da análise da sílaba em seus constituintes internos a ser feita pela criança em processo de aquisição da linguagem oral e de sua representação escrita de base alfabética.
- Os professores devem dispor de informações sobre a fonologia da sílaba que lhes permita analisar as hipóteses das crianças e identificar o tipo de dificuldade que muitas delas enfrentam para grafar as sílabas de estruturas mais complexas.
- A melhor maneira de ajudar as crianças a realizar a análise da sílaba para identificar as posições que podem receber letras na escrita é através do trabalho com dados da própria escrita, criando situações-problema que levem às conclusões corretas.
Contato com a escrita na sala de aula, comparação de hipóteses oferecidas pelas crianças de uma mesma sala para a escrita de determinadas palavras e a discussão de escritas por elas propostas, com mediação de professor = garantia que as crianças chegarão às conclusões corretas.
Alfabetizar tem uma significado mais amplo, complexo. Não se trata simplesmente de se referir ao aprendizado da leitura e escrita, ou da alfabetização matemática. Significa compreender-se enquanto sujeitos históricos, ativos, políticos, constituídos de uma vida.
Neste sentido, o planejamento do professor que atua na alfabetização, em especial na EJA, onde tive a oportunidade de realizar minha prática docente do estágio, vai além de um planejamento rígido, objetivo. Ele é amplo, dinâmico, levando em consideração os sujeitos e sua história de vida.
Precisamos considerar estes aspectos, assim como contextualiza o Parecer CEB/CNE nº 11 (Brasil, 2000). A EJA, tem funções diversas, sendo reparadora, equalizadora e qualificadora. Hoje o público que frequenta a EJA mudou, pois a idade pode variar de 15 aos 80 (ou até mais). O professor deve ter um olhar atento, para que sua prática docente possibilite o desenvolvimento integral destes sujeitos, que se reconheçam como ativos na sociedade e (re)conheçam-se como detentores de direitos e deveres civis.
Referência
Alfabetizar tem uma significado mais amplo, complexo. Não se trata simplesmente de se referir ao aprendizado da leitura e escrita, ou da alfabetização matemática. Significa compreender-se enquanto sujeitos históricos, ativos, políticos, constituídos de uma vida.
Neste sentido, o planejamento do professor que atua na alfabetização, em especial na EJA, onde tive a oportunidade de realizar minha prática docente do estágio, vai além de um planejamento rígido, objetivo. Ele é amplo, dinâmico, levando em consideração os sujeitos e sua história de vida.
Precisamos considerar estes aspectos, assim como contextualiza o Parecer CEB/CNE nº 11 (Brasil, 2000). A EJA, tem funções diversas, sendo reparadora, equalizadora e qualificadora. Hoje o público que frequenta a EJA mudou, pois a idade pode variar de 15 aos 80 (ou até mais). O professor deve ter um olhar atento, para que sua prática docente possibilite o desenvolvimento integral destes sujeitos, que se reconheçam como ativos na sociedade e (re)conheçam-se como detentores de direitos e deveres civis.
Referência
PARECER CEB Nº
11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos
Diego,
ResponderExcluirAbordas em suas postagens experiências muito relevantes na área educacional, reflete sobre sua aprendizagem e sua prática considerando pontos de vista teóricos.
Destaco ainda, que as postagens sobre as reflexões anteriores do Blog, solicitação do SI VIII devem ser colocadas marcadores e link para que assim, possamos analisar os comparativos destas reflexões.
Forte abraço!