segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A importância do brincar na infância


Assistindo ao documentário proposto pela Interdisciplina relembrei minha infância, onde muito pude brincar. Sempre morei no interior, local muito calmo. Gostava muito de brincar, interagia muito com meus vizinhos, amigos e primos.
Uma brincadeira que me veio à mente foi quando que brincava de dirigir carro. Pegava tampas de panela da minha mãe e saia na rua dirigindo, buzinando...Cada tampa diferente representava um veículo diferente...
Eis a importância do brincar. O uso de objetos diferentes propicia a criação de um imaginário infantil. A criança vai fazendo o uso, criando e percebendo o mundo à sua volta.
Brincar é maneira pela qual a criança aprende. Por isso é fundamental que na infância e na Educação Infantil a criança possa brincar muito, que tenha acesso a materiais diversificados, que crie seu universo, que explore. Que no contato com os variados objetos crie sua brincadeira, usando o imaginário.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Planejando workshop do semestre

fonte: http://noticias.universia.com.br/br/images/docentes/g/gu/gui/guia-pratico-apresentar-bom-seminario-noticias.jpg


   Ao receber a retomada do documento das aprendizagens relativas do semestre eu estava muito apreensivo. Porém, o resultado foi além do esperado.
    Muito boa a resposta recebida, com as sínteses que eu havia apontado.
    Muito feliz com a dedicação e realmente percebi o quanto o blog é fundamental na hora de elaboração deste documento de aprendizagem. Ele foi importante, pois havia muitos apontamentos das Interdisciplinas e o consultei para a elaboração, o que foi claramente percebido pelo professor que leu o trabalho.
    Eis que fiz a inclusão das bibliografias e da atividade que considerei mais relevante no semestre, organizei a apresentação no power point e  reli toda a síntese...
    Pronto para a apresentação na quarta-feira!
    Uma ótima semana (última semaninha de aula) a todos nós!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Eis o Retrato da minha Escola...em fase de finalização


Hoje a noite foi de muita dedicação...4 horas seguidas de trabalho...
Eis que o resultado me deixou muito satisfeito...

Retrato da Escola em fase de finalização!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Retrato da Escola ganhando seu formato





     Hoje me dediquei a organização da página do meu pbworks, dando forma ao Retrato da minha Escola....
       Pensando...planejando..dando forma....
      Vamos ao trabalho!
    Olhar a escola com outro olhar, além daquele que cotidianamente estamos habituados!
      Eis meu desafio!

domingo, 29 de novembro de 2015

Relação professor/aluno, desejo de saber....

fonte: http://revolucaoebook.com.br/wp-content/uploads/2012/12/transferencia1.jpg


    As questões da Psicologia sempre me despertam uma reflexão a mais....
    Pensando nos conceitos de desejo de aprender, transferência, contratransferência...
    Acabo me pegando como um exemplo....Minha primeira formação superior foi no curso de Licenciatura em Física..A escolha foi motivada pela minha professora do Ensino Médio que despertou em mim o desejo de conhecer mais, estudar Física e ser professor desta disciplina...

    Até então eu estava pensando em cursar a Geografia, também por contato e inspiração com uma professora do Ensino Fundamental. Mas o desejo pela Física foi mais forte: adorava as aulas, era um ótimo aluno, com boas notas...Concluído o Ensino Médio, me dediquei ao curso e acabei obtendo minha formação superior nesta área.
    Também trago para a situação com meus alunos, em que muitas vezes ao se referirem a mim, me chamam “pai”, e costumo brincar dizendo “fala meu(minha) filho(a).

Esta vida adulta....hehehe

fonte: http://www.focanacarreira.com.br/wp-content/uploads/2014/08/jaque.jpg


     Refletindo sobre a Vida Adulta em Psicologia, encontrei a imagem acima...hehehe.. bem interessante.
    Quem na sua infância não desejava crescer logo e tornar-se adulto...a maioria....pois víamos a fase adulta como a livre tomada de decisões e o viver plenamente.... Pois é...mas sabemos que não é bem assim...
     Pensando na vida adulta, numa das fases de desenvolvimento, remeto-me a questão da ansiedade. Estudando Freud, as fases do desenvolvimento, entendemos que muitas das ações da vida da adulta são problemas mal resolvidos ou aspectos ligados à infância e ao desenvolvimento. Freud sempre tratou desta questão que é toda ligada a sexualidade do indivíduo.
    O ser adulto acabamos nos privando de algumas coisas, frente a questão cultural da postura do ser, do proibido, do não pode. As vezes deixamos de experimentar, de vivenciar....
    Penso muito no meu caso. Sou bastante ansioso, já o fui mais, tento me controlar e realizar atividades que diminuam minha ansiedade. Minha mãe sempre conta que quando nasci minha irmã ainda mamava no peito. Desta forma, acabou não conseguindo me amamentar por muito tempo,tendo que recorrer à mamadeira. Acho que talvez no meu desenvolvimento na fase oral possa ter influenciado à questão da minha ansiedade. Cheguei a roer muito as unhas e inclusive a pele em torno delas, comer compulsivamente. Sei que ela não isto independe da vontade dela, mas acredito que influenciou nesta questão da minha vida, que hoje venho procurando me controlar.

Refletindo sobre a alfabetização.....

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP5-U_GSv56E8C4Ut2QAOCGDPy2lauU5d1Za9vtOixSMZFZRQX-Y3qqo8jLXsiMg8BJMEWBMoEBDiddqAkV-fOFWbK5Co4GacUeMowWIGrddwgHWO5PQpb0Mz4zJJmIoBGNIYmXs5k0fI/s320/dormir_na_sala_de_aula.jpg


       Pensando sobre a Alfabetização, apropriação da escrita pela criança e reflexão sobre o texto de Maria Bernadete Marques Abaurre, eis alguns aspectos que achei interessante pontuar:
  • A sílaba tem um papel crucial no momento inicial do processo de aquisição do sistema escrito alfabético.
  • As crianças já são, desde cedo, capazes de elaborar hipóteses sobre o modo de grafar as palavras e elaborar textos significativos = desde que haja motivação para isso.
  • Assim que começam a usar letras as crianças demonstram dominar rapidamente as estruturas silábicas do tipo CV (sílaba canônica).
  • Inicialmente os textos produzidos são heterogêneos do ponto de vista das propostas de escrita para as diferentes palavras que o compõem.
  • Muitas das palavras escritas pelas crianças são cópias das escritas pelos adultos.
  • Muitas crianças, no momento de aquisição da escrita, tem a questão crucial de saber quantas são as posições disponíveis na sílaba, para serem preenchidas por letras.
  • Sílaba = unidade fonológica que organiza as melodias segmentais em termos de sonoridade.
  • No momento de adquirir a representação alfabética a criança passa por algumas dificuldades com relação ao reconhecimento da estrutura interna da sílaba.
  • Os professores precisam reconhecer que as hipóteses das crianças têm sua lógica.
  • O exercício da própria escrita alfabética levaria à análise da sílaba e ao reconhecimento de seus constituintes internos.
  • Complexidade da tarefa da análise da sílaba em seus constituintes internos a ser feita pela criança em processo de aquisição da linguagem oral e de sua representação escrita  de base alfabética.
  • Os professores devem dispor de informações sobre  a fonologia da sílaba que lhes permita analisar as hipóteses das crianças e identificar o tipo de dificuldade que muitas delas enfrentam para grafar as sílabas de estruturas mais complexas.
  • A melhor maneira de ajudar as crianças a realizar a análise da sílaba para identificar as posições que podem receber letras na escrita é através do trabalho com dados da própria escrita, criando situações-problema que levem às conclusões corretas.

        Contato com a escrita na sala de aula, comparação de hipóteses oferecidas pelas crianças de uma mesma sala para a escrita de determinadas palavras e a discussão de escritas por elas propostas, com mediação de professor = garantia que as crianças chegarão às conclusões corretas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Planejando o Retrato da minha Escola...

Fonte: Arquivo PM São Vendelino/RS

    Escolhi a imagem da fachada da Escola Estadual onde leciono, no Município de São Vendelino.
   Olhando para a imagem, passei a refletir acerca da atividade Retrato da Escola, proposta no Seminário Integrador I, pela professora Rosane.
    Trata-se de ampliar meu olhar para além do que vejo......reconhecer mais elementos, repensar a escola que vejo...
   Eis meu desafio!

Refletindo e reescrevendo o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova....

Fonte: http://www.jeffersonmoura.com.br/rio/images/jefferson-manifesto-pioneiros.jpg


      Desafiadora a atividade da Interdisciplina.....Após Leitura do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, fomos desafiados a produzi um manifesto de educadores do século XXI....
       Eis algumas reflexões por mim pensadas....
   Passados 83 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, o cenário contemporâneo da Educação brasileira clama novamente por uma atenção a questões que ainda emperram na melhoria da sua qualidade.
     É chegada a hora de um novo Manifesto dos Educadores e Educadoras Brasileiras do século XXI.
     O desenvolvimento do país resulta diretamente do avanço e da melhoria da qualidade da educação do seu povo. Para que isto acontece, é necessário que realmente se promulgue a prometida “Pátria Educadora”, que assiste a cortes orçamentários milionários por parte do Poder Público com relação à Educação brasileira.
    Há de se pensar que com a vigência do novo Plano Nacional de Educação, para os próximos dez anos, que tem como uma das metas imprescindíveis o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do país em Educação, como estratégia para alavancar a tão sonhada e almejada qualidade na educação.
     Passado um ano da vigência do novo PNE, assistimos a um corte de mais de R$ 1 bilhão de reais nos recursos ora destinados à educação em todo o âmbito do Brasil. Ora, com um PNE composto por 20 metas e dezenas de estratégias, o financiamento é o meio crucial para o atingimento das metas planejadas na educação. Não se pode pensar em educação de qualidade, quando se cortam bilhões de reais destinados a todo o conjunto da educação. Clamamos por mais investimentos e a meta do PNE resulta da mobilização da sociedade civil por mais recursos para a educação, na contramão da política de cortes praticada pelo Governo nas áreas mais urgentes e defasadas historicamente.
    Não se pode pensar numa escola do século XXI quando o corte de recursos ameaça a essência do PNE em vigência, que mobilizou toda a sociedade brasileira, por muito tempo, através de conferências, debates e estudos.
   Passados sete anos da promulgação da Lei do Piso salarial profissional docente, assistimos passivamente ao não cumprimento da normativa federal que estabelece piso salarial e carreira para o Magistério brasileira, que vê sua carreira fragmentada, desvalorizada, tendo como resultado o abandono e a diminuição da procura pelos cursos de formação de novos professores.
    Por fim, a educação brasileira sofre por um histórico de desvalorização e sucateamento, sendo necessário a retomada das ações que visem a ampliação dos investimentos, de fato, com políticas que busquem a continuidade, sem rupturas e fora do modelo de balcão de negócios. Tais princípios são fundamentais para que colhamos, no futuro, êxito.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Análise de livros que abordem a diferença étnico-racial



        Quando me parei a pensar no tema enquanto lia o texto proposto pela interdisciplina de Infâncias de 0 a 10, logo pensei neste famoso livro da Ana Maria Machado: Menina Bonita do laço de fita.
     Já participei de oficina de contação de histórias, assisti a teatro dramatizado por crianças e professoras da Educação Infantil em Salvador do Sul e já trabalhei em sala de aula este livro com meus alunos.
      Enfim, muitas vezes gostamos de livros e não paramos efetivamente para pensar as mensagens que estes trazem no seu contexto.
       A mudança no Art. 26 da LDB veio e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem para valorizarmos as diferenças culturais e a contribuição de todas as culturas na construção de nossa sociedade.

Sugestão de leitura: A diferença étnico-racial em livros brasileiros para crianças: análise de três tendências contemporâneas. Autores: Kirchof, Bonin e Silveira.

domingo, 8 de novembro de 2015

Infância soft.....estes bebês 'fofinhos'

     




     Bebês lindos, fofinhos....olhando estas imagens logo nos lembramos das propagandas....Mas hoje busquei refletir sobre o real significado que estas imagens podem ter....e tem!

As imagens têm o poder de produzir desejos, maneiras de ser, estar,configuram determinados modelos e regulam nosso olhar de maneira tãocontundente, que passamos despercebidos pelos ‗outros infantis‘ e nemreparamos. Criamos em nosso imaginário, um tipo especifico de bebê e deinfância e ao reparamo-nos com outros, o choque é fatal. Camila Bettim Borges e Susana Vieira Rangel da Cunha

    Assim pela primeira vez penso no conceito de infância(s) soft, a partir de leitura de texto das autoras acima. 
     Entendo que este conceito, a partir da leitura proposta, trata-se de infância(s) retratada(s) com padrões de beleza, fofura, meiguice, inocência.

     Trata-se de um padrão de infância(s) veiculados pelas propagandas. Cria-se um imaginário e um padrão.

Fontes:




http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1898/328

Erotização infantil nas mídias

     Hoje minha reflexão é sobre a erotização infantil nas mídias, conforme proposta da interdisciplina de Infâncias.....
    Busquei algumas imagens na internet que serviram como instrumentos de reflexão, aliados aos textos propostos....




Vivemos numa sociedade capitalista em que a ordem atual é o consumo. Neste sentido, o mundo infantil é o novo foco das campanhas das diversas mídias que visam atrair este público para o consumindo, com a ideia de que através dele tornamos as crianças felizes.
Além deste incentivo ao consumo, vemos que as próprias crianças são exploradas nas propagandas das diversas mídias, em especial, as meninas. Vê-se, desta forma, uma erotização das infâncias nas mídias, com vistas ao consumo de produtos e serviços. Ao refletir sobre as leituras propostas, busquei imagens na internet acerca deste tema e a busca trouxe inúmeros resultados: consumo de serviços, acessórios, roupas etc. Busca-se na exploração da inocência infantil, o mote para despertar o consumo de diversos produtos e serviços, sejam eles quais forem.

Fonte das imagens: https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=667&q=propaganda+com+erotiza%C3%A7%C3%A3o+infantil&oq=propaganda+com+erotiza%C3%A7%C3%A3o+infantil&gs_l=img.3...791.6854.0.7147.34.15.0.19.19.0.310.1805.0j10j1j1.12.0....0...1ac.1.64.img..22.12.1510.3jeex3UigjU

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Refletindo sobre a escola

Fonte: http://gestaoescolar.abril.com.br/img/gestao-escolar/gestao3-capa1g.gif

          Esta imagem me surgiu em meio aos meus estudos sobre os textos A maquinaria escolar” e “(Des)encantos da modernidade pedagógica”.
         A reflexão dos textos retoma que   a escola foi criada como forma de reprodução dos ideais da igreja, do pensamento da classe dominante e com objetivos de manter o ordenamento social.
         Se nos determos no Estudo da História da Educação, podemos verificar alguns dos fatores que justificam o modelo de escola ainda presente hoje. 
       A educação brasileira que tenta evoluir com a melhora dos índices tem sua origem na evolução da escolarização e educação brasileiras. A necessidade de investimento de recursos públicos, sempre aquém do realmente necessário, moldaram uma escola em constante dificuldades, cujas origens históricas ainda interferem na sua evolução. Temos hoje, no século XXI, uma escola que foi criada e pensada especialmente nos séculos XIX e parte do XX, que não acompanhou a evolução tecnológica dos últimos anos.
Somente no final da década de 90 é que atingimos a universalização do Ensino Fundamental e ainda não conseguimos dar conta da demanda da Educação Infantil e também do Ensino Médio, este último com alto índice de evasão e reprovação escolar. A formação dos professores também está imbricada num modelo do século passada, onde a maioria dos docentes tem como reflexo sua formação escolar e acadêmica, privilegiando um ensino tecnicista e conteudista. Os desafios são muitos, mas barreiras são transponíveis.

Fonte: http://www.uff.br/observatoriojovem/sites/default/files/images/Imagem_Projeto_Bruno.png

segunda-feira, 19 de outubro de 2015



        Blog não é somente estudo, é um divagar pelos pensamentos e ideias....
     Enquanto estou por aqui, atualizando, navegando pela internet, buscando informações, reencontrei a Enya, cantora que adoro e me deparei com uma nova música, muito inspiradora.
        Resolvi compartilhar esta bela música....

Escrevendo, cooperando.....

Fonte: http://images.crayonstock.com/image/private/s--V-MOSL0R--/cs_srgb,h_636,q_80,w_980/l_marca-dagua_gukzhn,w_260,h_433,c_fit/967_crnEn_83_439.jpg


      Esta imagem passou percebida por mim durante a navegação pelo mundo da internet. Logo me lembro da atividade que estamos desenvolvendo no Seminário Integrador II, que trata de uma escrita cooperativa de história.
     Nosso grupo escolheu como gênero o romance, que intitulamos "Um amor de verão".
     Formamos um grupo entre cinco colegas e cada um deveria escrever três vezes sua participação na história, de modo de que a cada dia uma pessoa diferente deve continuar a história, cujo parágrafo inicial foi criado pelo grupo.
    Ontem, domingo, escrevi minha terceira e última participação, bastante empolgado...
    Acho que nasci para isso....hehehehe

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Imagem do filme Anya's Bell: O sino de Anya


      Hoje não poderia deixar de encerrar minhas postagens sem escrever do filme que assisti, proposto pela professora Darli na disciplina de Fundamentos de Alfabetização: O sino de Anya.
Assistir o filme o Sino de Anya representou um grande momento de reflexão para mim. Muito emocionante a história do filme, do início ao fim.
     Duas pessoas, Anya e Scott, cada qual com sua limitação (ou seria dificuldade), aprenderam a se conhecer, confiar um no outro e ajudaram que ambos superassem suas dificuldades.
     Scott propiciou que Anya revivesse no mundo fora de sua casa, reaprendesse a caminhar, sentir os cheiros das flores, plantas, locomover-se pela cidade, atravessar a rua, interpretar os sons do ambiente externo, visando sua locomoção e segurança.
     Anya mostrou a Scott que aprender é possível. Todos podemos aprender. Embora a escola taxasse o garoto como um retardado, ela ensinou-o o significado e a leitura em braile. Nestes encontros que tiveram, auxiliou no diagnóstico preliminar do menino que não conseguia ler, identificando a dislexia.
     Relacionando com nossa prática docente, quantas vezes não damos a devida atenção àqueles alunos com maiores dificuldades, muitas vezes taxados como aqueles que não acompanham, que não conseguem aprender, consideramos nossa turma é homogênea e que todos devem aprender se estamos ensinando de determinada maneira.
     Possibilita uma reflexão do fazer docente e como pensamos que nossos alunos aprendem da maneira como ensinamos. 

Emília Ferreiro: sua vida, pesquisas e contribuições para a alfabetização...

Fonte; http://www.grupoa.com.br/uploads/imagensTitulo/20110714055404_FERREIRO_Psicogenese_Lingua_Escrita.gif


Reflexões sobre Emilia Ferreiro e suas pesquisas, a partir da leitura do artigo de Telma Weisz:

*Texto sobre Emilia Ferreiro: atualmente ainda muito ativa.

*Contribuições para ensino da leitura e da escrita.

*Suas pesquisas promoveram uma revolução conceitual na alfabetização.

*Ferreiro nasceu na Argentina e vive atualmente no México.

*Doutorado orientado por Piaget.

*Deslocou o foco de investigação de sua pesquisa de “como se ensina” para “como se aprende”.

*Escrita: objeto sociocultural do conhecimento.

*Ideia de que o aprendiz precisa pensar sobre a escrita para se alfabetizar.

*A mão que escreve e o olho que lê estão sob o comando de um cérebro que pensa sobre a escrita.

*As crianças têm ideias sobre a escrita muito antes de a escola autorizá-las a aprender.

*Considerar a alfabetização como processo de construção do conhecimento.

*Uma abordagem psicogenética da alfabetização aumenta a responsabilidade da escola.

*Construção de uma metodologia adequada à nova compreensão sobre o processo de alfabetização.

*Construção da didática da língua.

*Explica o papel da rede de atos de leitura e escrita que hoje chamamos de ambiente alfabetizador.

*Nenhuma criança entra na escola sem saber nada sobre a escrita.

*O processo de alfabetização é longo e trabalhoso para todas as crianças.

*Cabe a escola garantir a quem precise um ambiente alfabetizador.

*Não é o ambiente que alfabetiza.

*Ambiente alfabetizador: ambiente que propicia interações com a língua escrita, mediadas por pessoas capazes de ler e escrever.

*Ambiente privilegiado para oferecer às crianças estas condições: a Educação Infantil.


Didáticas que dialoguem com a aprendizagem dos alunos, que reconheçam o conhecimento que eles já possuem, que faça a ponte entre esses conhecimentos e o que precisa ser ensinado, garantindo-lhes o direito de aprender - Telma Weisz

Reflexões sobre o desafio da prática pedagógica e a Psicogênese da Língua escrita

    


 Algumas reflexões acerca do texto sobre o desafio da prática pedagógica, tendo como base a Psicogênese da Língua escrita. Baseado em artigo de Débora Vaz e Rosaura Soligo.

*A escola brasileira não está conseguindo cumprir sua missão de ensinar a população a ler e a escrever.

*O conhecimento é fundamental para a qualidade de vida de um indivíduo.

*Para ensinar muito –e bem – é preciso acreditar verdadeiramente que todo aluno é capaz e tem direito ao conhecimento.

*Livro Psicogênese da Língua escrita: Teberosky e Ferreiro – verdadeira revolução conceitual nos pressupostos que sustentam as práticas de alfabetização.

*Compreender como  o sujeito-aprendiz constrói a língua.

*Compreender a língua enquanto conteúdo de alfabetização.

*Transformar as formas de ensinar.

*Alfabetização e escrita: sistema de representação da linguagem.

*O aluno pensa e tem contribuições sobre a língua escrita.

*Os processos de aprendizagem e conhecimentos prévios dos sujeitos passam a ser considerados.

*Investigar como pensam os alunos para favorecer o seu avanço.

*O professor deve atuar como aquele que busca investigar e interpretar os saberes dos alunos e a forma como se relacionam com a língua escrita.

*Perceber o contexto em que a alfabetização se desenvolve (ambiente alfabetizador).

*Nenhuma criança entra na escola sem nada saber sobre a escrita.

*O processo de alfabetização é longo e trabalhoso para todas as crianças.

*Os professores têm a tarefa de investigar que são as experiências e os saberes que os alunos têm com a diversidade de textos escritos.

*Como e em que medida as crianças tiveram a oportunidade de presenciar atos significativos de uso da língua escrita.

*O conhecimento didático tem três dimensões: teórica, prática e experimental.

*O conhecimento didático é o conhecimento do como, relacionado às formas de ensinar mais e melhor = intervenção pedagógica de qualidade.

*O tipo de conhecimento que falta aos professores precisa ser produzido, sistematizado, compartilhado, difundido.

*Falta do tratamento adequado ao conhecimento didático na formação de professores.

*Defesa da profissionalização do Magistério.

*Investimento concentrado e simultâneo na resolução dos diferentes problemas que provocam o fracasso escolar.

domingo, 11 de outubro de 2015

Fonte: http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-psicanalise-uma-das-mais-fascinantes-modalidades-do-genero-policial-em-que-o-detetive-procura-mario-quintana-107422.jpg

Vídeo de fundamentação: Sigmund Freud: análise de uma mente

     Inicio minhas reflexões com esta frase do grande poeta Mario Quintana.....
    Nos estudos da Psicologia I, me remeto a algumas reflexões do que aprendi durante o curso de Magistério....tendo estudado principalmente Freud, o desenvolvimento, a aprendizagem, e outros assuntos....
     A Psicanálise, originária dos estudos principalmente de Freud, revolucionou a forma de compreendermos a mente humana....
    Num vídeo onde Freud comenta sobre seus estudos, ele afirma que iniciou suas atividades buscando trazer alívio aos seus pacientes neuróticos...e com isto teve muitas descobertas, fatos importantes sobre o inconsciente. Introduziu uma nova maneira de pensar a sexualidade, principalmente a infantil. Pagou muito por isso....sendo considerado "libertino", 'nojento', até mesmo 'repugnante', até compreenderem a riqueza de seus estudos.
     O interesse de Freud por sonhos se iniciou muito cedo....mantinha um diário de seus sonhos...interesse por sonhos pela vida da fantasia!
     Freud estudou com uma das maiores autoridades mundias em distúrbios nervosos: o francês Jean Martin Charcot! 
       "As doenças podem ser causadas por ideias", foi o que Freud aprendeu com Charcot!
      Charcot hipnotizou pessoas e provou que é possível sugerir ideias ao hipnotizado e criar um sintoma físico. Charcot acreditava que haveriam ideias em algum nível da mente (mais especificamente numa parte 'secreta' da mente), a quem chamou de "segunda mente", o que posteriormente Freud denominou "inconsciente", que passou a ser um dos conceitos determinantes do século XX.
     Freud começou como hipnotizador....o famoso divã freudiano vem da hipnose.....era mais fácil entrar em transe deitado...
     "Tratamento pela palavra": base de toda Psicoterapia, a partir de uma paciente que é conhecida como Anna O. Freud utilizou este método aliado à hipnose, para tentar descobrir quando e de onde surgiram os sintomas.
      A 'transferência' tornou-se uma ferramenta essencial em Psicoterapia, a partir dos estudos de Freud e o que acompanhava com suas pacientes.
     Fez da "libido" uma palavra natural e apontou o sexo como a principal força no psiquismo humano.
    Sublimou o sexo na própria vida; era apaixonadamente envolvido em seu trabalho! "Eu não tenho limites; meu talento é a Psicologia" - Sigmund Freud.
     Freud, aos 40 anos, resolveu se analisar....descobriu assim, o que chamou de 'estrada real para o inconsciente, os sonhos'. A auto-análise durou 4 anos!!!! Não conseguiu se curar de todas as suas neuroses, mas superou sua fobia de viajar.
       Em 1986, seus estudos, denotaram no que chamou de "Complexo de Édipo": coleção ardente de paixões infantis.
       Em 1901 escreveu "A interpretação dos Sonhos", considerada sua mais importante obra; na verdade um registro de sua auto-análise. Publicou em 1899, data como de 1900.
        Escreveu por vários anos e teve sucesso com um livro que ilustrava o inconsciente com exemplos da vida humana, introduzindo sua ideia mais famosa: o lapso Freudiano.
        Em 1909 passou a ter reconhecimento, a partir de convite para palestras na Clark University, na América, recebendo também um título honorário.
       As matanças da I Guerra confirmaram suas piores ideias sobre o lado obscuro do inconsciente e a psicologia dos seres humanos. A Guerra o atingiu filosoficamente....
     Em 1920 publicou sua obra considerada mais 'controversa' e 'sombria': ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER. Argumenta na obra que há um instinto nos homens além da libido, um instinto agressivo, de morte. Desenvolveu sua teoria de Eros e Tanatos, este segundo sendo o instinto agressivo e destrutivo (parte instintiva do ser humano) e o primeiro, Eros, instinto construtivo.
    Em 1920 seu nome era conhecido: o mais famoso psiquiatra do mundo.
    Freud jamais entendeu as mulheres, a quem chamava de "Continente obscuro". Postulou a famosa pergunta: O que as mulheres desejam? Eis uma reflexão atual: será que já sabemos? kkkkk...
    Hitler mandou queimar os livros de Freud, incluindo o mais recente, "O Mal-Estar na Civilização". Nesta obra indaga sobre a guerra psíquica entre cultura e barbarismo.
     Freud sempre se considerou um arqueólogo da mente, escavando segredos do inconsciente....estes segredos ajudaram a moldar o consciente do século XX....


    Feriadão do Dia das Crianças, eu me dedicando às atividades das Interdisciplinas do PEAD....Atrasado em algumas, adiantando outras....

    Na Interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, muito legal os vídeos das Aulas 2 e 3, propostos pela professora....Emília Ferreiro...relembrando dos meus estudos do Curso Normal....
    Dois vídeos em que a professora Emilia trata sobre a leitura e escrita na Educação Infantil e também sobre a existência da idade certa para alfabetizar.....
     Pensando na reflexão, escolhi a imagem seguinte:
Fonte: http://www.rioeduca.net/admin/_m2brupload/_fck/yara/Cristiane/20131111183454.jpg

     De acordo com Emilia Ferreiro, é importante fornecer o acesso à leitura e escrita já na Educação Infantil.....propiciar à criança o acesso ao livro e a diversos materiais, ler em voz alta, com diferentes entonações, contar históricas, é um importante passo para introduzir as crianças ao mundo da leitura e da escrita.
      Emilia Ferreiro defende que seria fundamental as escolas possuírem bibliotecas de sala de aula, ou seja, nas próprias salas, os alunos terem acesso a bibliotecas, livros...Além da própria biblioteca da escola, a biblioteca em todas as salas, inclusive na Educação Infantil. Cita o exemplo no México, que trouxe grandes resultados.
     Destaca o papel do professor e da escola na contação de histórias, na introdução das crianças ao mundo da leitura e da escrita.....
     Sobre a idade certa para alfabetizar as crianças, a professora Emilia destaca que alfabetizar é um processo, processo este que se inicia muito cedo...Resulta das oportunidades em torno da criança....Se a criança está no ambiente com leitores, circundada com livros e outros materiais de acesso, ela está num ambiente estimulador, que dispõe de instrumentos para introduzi-la na cultura escrita....São necessários, o que ela chama, de OBJETOS DE APRENDIZAGEM.
     A alfabetização é um processo que se inicia muito cedo, segundo Emilia. "As crianças têm o péssimo hábito de não permitirem permissão para começarem a aprender. Começam a aprender sem pedir permissão". Segundo a pesquisadora cabe a nós adultos identificarmos se o processo está iniciado ou não (EIS O GRANDE DESAFIO, PRINCIPALMENTE, DO PROFESSOR!!!!). Emilia explica que nenhuma criança espera chegar seus 6 anos e ter um professor à sua frente para começar a aprender....Falta reconhecer o que a criança já sabem....
     Ótimas dicas de vídeo da professora Emilia Ferreiro:

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Refletindo sobre alfabetização....

        O primeiro encontro de Fundamentos da Alfabetização com a professora Darli nos proporcionou a interação com atividades, para termos as primeiras reflexões sobre a alfabetização.
              Trouxe atividades com exemplo de jornal, jogo e exercícios simples em árabe.....
              Eis como enxergo a alfabetização:

Fonte: http://www.coracaodecrianca.com.br/images/livroo3.jpg

Lembrando da Infância, das origens.....

         Muito legal a proposta da professora Zita para interdisciplina de História....
        O primeiro desafio foi o de produzir o vídeo como decidi ser professor.....fiz uma boa reflexão e logo me surgiram ideias...achei que 30 segundos seria o tempo máximo e quando vi produzi quase 2 minutos.....
         Muito legal a experiência...lembro que minha decisão tem origem familiar, minha mãe é professora e sempre acompanhei a rotina escolar participando de festas, acompanhando-a, no interior a participação na escola é muito ativa.....
           Eis o desafio de ser professor hoje.....inquietação esta que me levou a buscar o PEAD/UFRGS.
          


         Outra atividade muito legal foi a de escolher algum objeto que nos levasse à nossa reminiscência....logo pensei em fotografias de quando era bebê....
            Uma história que muito me contam, inclusive minha tia, que no meu primeiro ano de vida, quando estavam comemorando numa festinha, minha tia quis me carregar no colo e sem querer pegou de mau jeito no meu bracinho...e eu não parei mais de chorar...sabe o motivo? Havia destroncado meu braço......tadinho do bebê...claro, que foi sem querer... Lembro da casa onde vivíamos, tinha um muro de pedras, próximo ao arroio...saudades da infância feliz!


De volta ao mundo do pensamento.....Vamos ao estudo da Psicologia I

          No dia 9 de setembro o encontro presencial do PEAD foi com a Interdisciplina de Psicologia I....
        Na verdade, o nome da interdisciplina é bem grande,....mas trata do desenvolvimento e da aprendizagem sob o enfoque da Psicologia...
        O tema muito me interessa e logo lembrei-lhe das aulas do Curso Normal (Magistério) e algumas coisas que aprendi, tais como o ID, Ego, Superego, construção da aprendizagem, conhecimento, desenvolvimento, enfim....temáticas muito interessantes....
         A professora integrou a turma que teve de dramatizar alguma situação do cotidiano relacionada ao inconsciente....Uma colega do meu grupo citou como exemplo uma aluna que ao final da aula, vê os pais buscando os coleguinhas e acaba sempre com 'dor de barriga', como resultado de sua imaginação pensando que os pais não virão buscá-la.
            Muito bons exemplos foram trazidos.....Com certeza, boas discussões virão daqui para frente!

         A imagem abaixo traduz um pouco do caminho e das discussões....

Fonte: http://www.gazetaonline.jor.br/upload/noticias/20120326170242_80.jpg

Vamos ao Seminário I - este tal de Moodle, Moodle Colaboração!

          O segundo encontro foi realizado no dia 3 de setembro.... Moodle, Moodle Colaboração, mundo virtual, interdisciplinas, atividades....
          Confesso que já havia cursado disciplinas na modalidade EAD  na minha primeira Graduação...
         Entendo que o papel do aluno é fundamental, pois exige muito mais dedicação e atenção para que não se perca, não perca os prazos e acompanhe as atividades...
          A EAD é um novo mundo que possibilita a comunicação mais rapidamente....
         Aproveitei para atualizar meu cadastro no Moodle e me dedicar às atividades do Moodle Colaboração...


Fonte: http://alfmoodle.sd83.bc.ca/pluginfile.php/1/theme_essential/slide3image/1441339600/moodle.jpg

domingo, 4 de outubro de 2015

Um convite a todos....Venham para a 14ª Kerbfest em São Vendelino.....







Primeiro contato com o curso, coordenação, colegas

          No dia 2 de setembro iniciou o curso do PEAD. Confesso que esteva muito ansioso, sempre que iniciamos uma nova caminhada, significa transpor novos desafios....
         Cheguei com quase uma hora de antecedência, visto que saio da escola onde estou lecionando e vou direto às aula, levando cerca de 2 horas no percurso. 
        A primeira aula, realizada no auditório, conheci a professora Rosane Aragon, que logo foi explicando como funcionaria o curso...aliás, de forma breve, visto que eu, novamente, bendito entre o fruto, no meio da mulherada....hehehe....
         Nem iniciou as explicações, a professora Rosane já passou à professora da disciplina de Infâncias, onde aprendi que hoje deve-se utilizar o conceito de "infâncias" e não mais "infância".
          A primeira aula da professora Fabiana, foi bem interativa.....e se estendeu durante toda a noite....
        Ao final, cada um de nós recebeu um texto para leitura e reflexão, a fim de que pudéssemos pensar num conceito de "infâncias"....
 O texto que recebi é possível ser lido na Revista da Folha - http://www1.folha.uol.com.br/revista/rf0205200405.htm . Entitulado, "o direito à tristeza", neste artigo Contardo Calligaris afirma que "[...]Idealizar a infância como tempo feliz é uma peça central do sentimento e da ideologia da modernidade".
      Destaco ainda a parte que li e reli diversas vezes, inclusive pretendo compartilhar este texto em alguma formação com colegas professores. Calligaris dá um 'conselho'  aos adultos: "[...] Conselho aos adultos (pais, terapeutas etc.): quando uma criança parece estar deprimida, o mais urgente não é reconhecer os "sinais" de uma doença e inventar jeitos de lhe devolver uma caricatura de sorriso. O mais urgente, para seu bem, é reconhecer que uma criança tem o DIREITO de estar triste, porque ela não é apenas um boneco cuja euforia deve nos consolar das perdas e danos de nossa existência; ela tem vida própria."


   Olha como fiquei quando, além de informado que já ingressei no 2º semestre do curso, que tenho disciplinas a recuperar (já cursadas)....hehehe